Quarta-feira, 10 de Outubro de 2007

FICA SUSPENSO ATÉ NOVA ORDEM

VAMOS PARAR.

 

OBRIGADO A TODOS QUE ME VISITARAM.

 

vou repensar o tratamento a dar a este espaço.

 

 

 Quero que aceietm os  cumprimentos do

 

 

João BRITO SOUSA.

 

publicado por SOUSINHA às 22:16
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Sábado, 22 de Setembro de 2007

A HORTA BIOLÓGICA

 

A HORTA BIOLÓGICA

Parte-se do ponto de vista que o  consumidor também deve decidir-se na
escolha dos seus produtos. Actualmente, existe  uma consciência
generalizada sobre a má qualidade da alimentação industrial.
Objecta-se, por vezes, que sendo a poluição uma ocorrência de carácter
geral, ninguém pode pretender  a obtenção de produtos biológicos.

Se ao agrobiologista não estiver ao abrigo das manobras dos seus
vizinhos o seu solo terá adquirido uma composição diferente, que não
se compara com a de uma terra que  se possa considerar como simples
suporte para os adubos solúveis.

Este solo será rico em húmus, será habitado por uma vida intensa:
microorganismos, bactérias, fungos,, minhocas, etc. Portanto, o
problema deve colocar-se com clareza:

"UVIDAR-SE  DA RODUÇÃO BIOLÓGICA SOB PRETEXTO DE QUE NEM TODAA
SUPERFÍCIE DO GLOBO PODE RECONVERTER-SE AOS MÉTODOS AGRÍCOLAS NATURAIS
É UMARGUMENTO D MÁ- FÉ ...".

Portanto cada individuo pode produzir simplesmente uma parte da sua
alimentação, caso queira saber o que está a comer e pretenda renovar,
simultaneamente, os laços estabelecidos com aterra, com os vegetais,
que apenas pedem para ser amados de modo a poderem dar, também algo de
si.

Recolha de

JOÃO BRITO SOUSA


publicado por SOUSINHA às 17:15
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Sábado, 15 de Setembro de 2007

AS GEADAS

PROTECÇÃO NA AGRICULTURA


Aos trabalhos de manutenção agrícola junta-se agora uma luta
incessante contra os acidentes  e os inimigos da agricultura, cujos danos são por vezes tão importantes que afectam não só a produção como
também a podem  alterar ou destruir.

São exemplos disso, os acidentes de ordem climática: as geadas, a queima, o granizo, raios e o vento.

AS GEADAS

As geadas podem cair pelo Outono, no Inverno e na Primavera; mas  a
acção e as  consequências deste agente climático variam consoante a
estação e em função da intensidade do frio  e do estado das plantas.
As geadas de Outono caem antes da quedadas folhas; as geadas de
Inverno caem desde a queda das folhas até ao  abrolhamento e as geadas
da Primavera caem durante e até depois doabrolhamento.

É muito importante proteger as plantas das geadas por causa de
garantir as colheitas.

A colheita é um conjunto de operações que permitem retirar as uvas das
cepas e conduzi-las até  ao local do armazenamento. O termo colheita
aplica-se  às uvas de mesa enquanto o termo vindima está mais
reservado às uva s para vinho.

O SABOR DAS  UVAS É EXTREMAMENTE  IMPORTANTE PARA A DETERMINAÇÃO DA
QUALIDADE DO VINHO.


João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 17:57
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Sábado, 8 de Setembro de 2007

A CARVOARIA DO PASSOS

O senhor PASSOS era comerciante e tinha ali no Patacão, uma loja de negócio em frente da casa da Professora Silvana, a mãe do Brigadeiro Salvador Carvalho e do bancário Custódio Julião.
 
Talvez que no lugar do Passos tivesse sido noutros tempos passados o negócio do Virgílio Baeta que ainda penso ter conhecido vagamente.
A zona era boa para o negócio e quem vinha de Mar e Guerra para o Patacão o primeiro estabelecimento que encontrava era o do Ti Zé Manelinho, cujos clientes mais fiéis eram o Ti Mateus Barras e o Ti Zé da Cova. Depois apareciam outros.
 
Um pouco mais à frente para quem vai, à esquerda era a carvoaria do PASSOS, que vendia palha, carvão, alguns bens alimentares e uns copos 
 
O meu avô Zé Apolo costumava andar por lá.
 
O senhor Passos tinha dois filhos; um era a GRACIETE , uma menina muito bonita.
 
Ai vai um poema.
 
 
A CARVOARIA DO SENHOR PASSOS..
 
 
Lembro-me bem do Passos; de tez morena
Era um homem de trabalho.. camionista!...
E a sua empreitada não era nada pequena.
E para ele... cada negócio era uma conquista..
 
Era o Pai da Graciete de grande beleza ...
Que raio de moça aquela... parecia moura!...
Se os encontrasse hoje por aí de certeza...
Que reconheceria aquela cabecita loura..
 
Amigo Passos... onde é o serviço agora?..
Onde é que para, onde está onde mora?
Diga onde é.. ainda gostava de o ver um dia.
 
Quando for ao Patacão diga-me por favor..
Que eu, se puder, vou lá ter com o senhor.
E vamos comemorar o encontro na carvoaria.
 
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 12:28
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Domingo, 2 de Setembro de 2007

UTENSÍLIOS AGRÍCOLAS

O ARADO
Ao amigo MONTEIRO que nunca teve a felicidade de condzir um arado.
 
 Era o meu utensílio preferido.
 
Anda bonita ... vai a rego laranja.. Era assim que Mestre Joaquim Boieiro falava com o gado. Com uma só mão na charrua, segurava na outra a aguilhada e falava aos animais.. Vai laranja...anda lá bonita, vai...
 
Nunca lavrei com vacas nem com bois. A minha especialidade era a mula. Lavrava e gradava a terra com a Licas, o muar de serviço que havia lá em casa. Era dia grande quando o meu padrasto me dizia: João, vais lavrar a folha grande na Hortinha da Mercedes Ladeira (terras arrendadas).
           
Ia buscar a Licas à cabana, desatava a arreata do cabresto que estava preso na argola da cabana onde ela dormia, punha-lhe o mulim no pescoço e depois o cabresto de sair para o carro, pegava-lhe pela arreata e metia-a debaixo da cangalho do carro de mula, que por sua vez, estava lá em cima, pois o carro estava apoiado no chão, pela parte de trás, .pela rabicha. Como o cangalho do carro estava lá em cima puxava – o com a ajuda do descanso, o utensílio de apoio..
 
Uma vez engatada a Licas no carro, vinha para a estrada com ela e conduzia-a através das arreatas ou rédeas, umas cordas que vinham do cabresto até `as minhas mãos, eu que ia sentado na cabeça do carro, logo a seguir à parte de trás da LICAS. As arreatas ajudavam a conduzir o animal, pois indicavamo-lo, puxando-se a arreata para o lado que queríamos que o muar se voltasse.
 
E assim chegava`a Hortinha . 
 
Depois era só engatar a Licas no arado de madeira, que pegava com uma mão só, enquanto com a outra pegava nas arreatas para conduzir o animal.
 
E que belos regos que eu fazia.
 
Que felicidade a minha pela eficácia do trabalho realizado.
 
Que saudades.
 
E a Hortinha ainda lá está.
 
João Brito Sousa.
publicado por SOUSINHA às 19:03
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Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007

O TREINO DO SENHOR CARVALHO

               O TREINO DO SENHOR CARVALHO.
 
 
Nunca jogámos juntos mas o senhor Carvalho era o guarda redes dos juniores do SC PATACÃO no tempo do meu Primo Mestre Victor e do Lito.. Tinha estilo e sabia jogar entre os postes; quando saia aos cruzamentos é que era o diabo.
 
Era baixo mas voava bem e não tinha medo de se meter nos lances mais apertados. Quem o treinava era o Viegas, o filho do homem da casa de bicicletas do Patacão e dizia-lhe... vai Carvalho... vai... vai.
 
O treino era no campo do Moinho e apareciam lá a apurar a forma o Renato, camisa 9 dos seniores, o João Matias, camisa 8 e o Hermínio Correia, número 2. O treinador pedia, às tantas, para que os seniores que andavam alia treinar centrassem umas bolas para o senhor Carvalho defender.
 
O primeiro a chutar foi o Renato e o Senhor Carvalho fui buscá-la. Lindo.... lindo. O treinador dizia-lhe, vai Carvalho.... vai..
 
Depois era o João Matias a entrar de cabeça aos centros do Hermínio lá do lado direito mas nada entrava. O senhor Carvalho estava em forma e parava tudo.. Foi de tal ordem que o treino do senhor Carvalho chegou aos ouvidos do treinador principal, o senhor Joaquim Portela, que o chamou à secção e disse-lhe:- Carvalho, vou dar-te uma oportunidade, no próximo domingo, vais jogar contar a equipa do Nexense lá em Santa Bárbara de Nexe e eu não tenho guarda redes. Vais tu, começa já a pensar nisso, ok.   
 
Sim mister.
 
E no domingo seguinte a equipa do SC Patacão, foi jogar a Santa Bárbara de Nexe, ao campo dos AGOSTOS, um pelado onde o senhor Carvalho nunca tinha jogado. Mas o senhor Carvalho estava confiante.
 
O Nexense alinhou com, ZÉ LADEIRA, VIRGÍLIO, JOÃO PINTO E TARRINA. DAVID E JOAQUIM CRISTINA. FRANCISCO COIMBRA, PATÓ, RAUL, ADOLFO E AMÉRICO BOLIAS.
 
 
O árbitro foi o Filipe da Mamalhuda.
 
Aos cinco minutos o senhor Carvalho saiu a um cruzamento de PATÓ do lado direito, falhou e ADOLFO fez um a zero. O senhor Carvalho insultou a defesa toda e disse que a culpa era deles, pois tinha-se estreada o Alexandre Baeta a central, que jogava pela primeira vez com o senhor Carvalho, que dizia ... ó Xandre então... como é?..
 
Aos dezassete minutos o back direito do PATACÃO deixou passar Américo do Nexense que à entrada da área disparou forte e fez o dois a zero.
 
Aos vinte e cinco minutos Raul ganha de cabeça a Aníbal Matrona, rodopia e atira para o fundo da rede do senho Carvalho e faz o três a zero. O meio campo do PATACÃO não estava a segurar o jogo a meio campo e o treinador Joaquim Portela tinha dificuldades em travar o ímpeto do Nexense, que `a meia hora faz o quarto golo por TARRINA, num remate de meia distância. .
 
A coisa estava preta para o PATACÃO de tal forma que o senhor Carvalho ainda comeu mais três até ao fim do jogo.
 
No final do jogo o senhor Carvalho foi parar à cadeia por que deu umas porradas no DAVID, jogador do Nexense..
 
Mas eu fui mandar soltar o meu amigo Horácio.
 
JOÃO BRITO SOUSA
 
publicado por SOUSINHA às 12:36
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Domingo, 19 de Agosto de 2007

FARO DENTRO DAS MURALHAS

A VILA ADENTRO.
 
A zona da cidade de Faro que passa para dentro das muralhas é chamada de Vila Adentro. É aí que se situa o centro histórico de Faro, aquilo que os Farenses chamam de a Cidade Velha. Esta parte histórica da cidade está cercada por muralhas do castelo que antigamente cercava a cidade..
 
A porta de entrada da cidade é no topo do Jardim Manuel Bívar, ao lado onde agora fica o Governo Civil. Quem vinha por mar tinha forçosamente de passar por aí. Essa porta, chamada de Porta Árabe, está construída sob o estilo arco ferradura.
 
Existe uma lenda antiga acerca deste local e que se refere a um nicho, onde estaria colocada uma imagem da Virgem que, sendo retirada pelos Árabes, ofendeu o mar que deixou de dar peixes   .e a terra deixou de dar frutos. A situação só voltou à primeira forma, quando a imagem voltou ao nicho, sendo colocada no local onde tinha sido retirada.
 
Na praça Afonso III lá está a estátua do Rei que reconquistou a cidade aos mouros.
 
 
Vindo de Loulé, para se chegar à “A VILA ADENTRO”, passa-se ao Posto da Polícia de Trânsito de antigamente que fica e deixamos à esquerda virando-se na primeira à direita, onde está a Pensão de D. Afonso III, propriedade do Senhor Ferrinho.. Segue-se até à Rua Ventura Coelho onde se vira a à direita e prestes estamos no Largo da Estação da C.P.. Uma vez ai segue-se pela esquerda ate à Av: Infante D. Henrique e vira novamente à esquerda até ao Jardim Manuel Bívar que vira `a direita até à primeira rotunda que contorna e vira `a esquerda após o que cinquenta metros à esquerda está na Porta Árabe.
 
Ao chegar ao Jardim Manuel Bívar, à esquerda fica o monumento dos Combatentes da Grande Guerra. E à direita a doca..
 
Ao virar-se no local da pensão D. Afonso III na rua que vai dar à Ventura Coelho, ficava aí os armazéns do Pegos, mais ou menos onde é a fábrica da moagem hoje.O senhor Francisco Pegos era um industrial de frutos secos, dizem que parecia tudo menos isso, a quem o poeta popular António Aleixo, fez a seguinte quadra:
 
Há pegos no mundo inteiro
Mas neste canto do mundo
Há um pegos que em dinheiro
É como um pego sem fundo.
          Sabe-se que Manuel Bívar, homem que deu o nome ao Jardim da doca, foi um distinto engenheiro agrónomo Farense, que após ter feito exame do 2º grau, aos nove anos, foi morar com um abastado comerciante da Guia (Monte Redondo), que prometera fazer dele engenheiro agrónomo.

 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 21:41
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Sábado, 11 de Agosto de 2007

UM BOM FIM DE SEMANA

PORTO, 2007.08.11


Para os meus filhos em ALMADA
Para o CARLINHOS LOURO, meu primo e velho amigo.

Par os meus irmãos em NEWARK, USA.
Aló Solange, katy and Jack
David, Daniela, Michele e respectivos....

Aló PAUL SPATZ e filhas

Aló primos e primas na Austrália e Perpingham em França
em NEWARK, aló Tony and Quitéria Ilheu
aló SIlvina no Canadá

aló Custódio Clemente na AUSTRÁLIA,
Zé Lúcio, Florentino, Joaquim Carrega...

Victor e Célia Custódio e Leonilde
Filhos e filhas.

Aló Montenegro SÃO E FILHAS ,
Tia Amélia.

Tias

Alzira e Ti Manel ( como é que correu essa coisa?...)
Eusébio e Júlia
Lucília e ARMANDO E FILHOS
Silvina e Luís ALcantarilha e filhos
Mercedes e ALVIRO, BICAMA e BIZÉ E RESPECTIVOS
Maria do Carmo e Zé Maria e filhos e noras netos

FLORIVAL EM França, esposa e filhas

Todos

Para todos

VIEGAS, DIOGO, PLÍNIO, ARNALDO SIVA, ZÉ GRAÇA, DIOGO TARRETA E REINALDO E SOLEDADE ...ainda há mais?... para todos

Aló ESTORIL Mário Fitas, Aló Porto Carlinhos Pereira, Adelino Oliveira em AZEITÃO.
 
Romualdo Cavaco, Jorge Valente dos Santos e Zé Pinto Faria em Portimão.
 
 
ADOLFO PINO CONTREIARS NOS GORJÕES E ZÉ MAGANÃO e SOARES em TAVIRA.
Feliciano Soares e Xico LEAL em Olhão e Zé Júlio na ilha da Culatra.

Estamos em:

 
 
http://bracosaoalto.blogspot.com/

http://braciais.blogs.sapo.pt/

http://bracadas.blogs.sapo.pt/

http://estudarfaro.blogspot.com/


Dêem uma vista de olhos.


UM BOM FIM DE SEMANA PARA
TODA A GENTE
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 09:40
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Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007

IGREJA DE S. PEDRO

(Igreja de S. .PEDRO/Faro)
É a Igreja da freguesia lá dos Braciais. Quando falecia alguém era de lá que o Prior tratava dos assuntos. A minha Mãe casou lá de segunda vez e eu fiz lá o Crisma.
 
 O Prior desta Igreja foi o Padre José Gomes da Encarnação que era meu padrinho do Crisma e era ele que casava a malta toda dos Braciais e ia às festas desses casamentos e bebia uns copos com os do campo.
 
A Igreja situa-se na zona ribeirinha no Largo de S. Pedro. Antes havia uma ermida medieval que tinha sido mandada erigir pelos mareantes que foi totalmente reconstruída nos meados do século XVI..
 
O novo templo agora reconstruído passou a ser sede da recém criada freguesia de S. Pedro tendo sido entregue `a Ordem Militar de S. Tiago, em troca da cedência da Igreja Matriz de Santa Maria para assento episcopal.
 
Os efeitos do terramoto de 1755 foram tão graves que originaram profundas modificações arquitectónicas, realçando-se nesta intervenção, o carácter revivalista, próximo dos valores da arquitectura chã dos finais do século XVI.
 
As novas colunas foram feitas em 1760 imitando as da Igreja da Sé, tendo sido responsável por esta reconstrução o mestre entalhador farense Manuel Francisco Xavier.
 
De realçar no seu interior significativas manifestações artísticas dos séculos XVII e XVIII, com realce para a Capela Mor e para as Capelas do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora da VITÓRIA.
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 19:26
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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2007

A RUA DOS BRACIAIS

NA CASA DO MEU AVÔ.

 

Estive lá agora a passar uns dias. Foi muito agradável. Ainda lá está tudo .. só falta o meu Avô. Curiosamente até, a casinha do motor onde o meu avô passava a maior parte do tempo, é agora habitada por um indivíduo inadaptado à vida.. Quando chegava a casa, às vezes  ai por volta das onze da noite, lá estava o inquilino a tecer comentários contra o governo.

 

Já escrevi algures coisas sobre o meu avô. Nunca nos aproximámos e nunca me deu nada, nem um sorriso sequer. Não sei como isso foi possível mas fomos sempre distantes.. Tenho muita pena disso e não vejo razão nenhuma para tal, pois na minha família as coisas até funcionam bem.

 

Somos uma remessa deles mas tudo boa gente. Do primeiro casamento do meu avô nasceram  minha mãe, o meu tio Felicio Apolo  e o meu tio António que também era o meu padrinho de baptismo.

 

Depois, não sei contar bem a história, mas o meu avô ajeitou-se com a avó Brita   e nasceram as minhas seis tias. A tia Amélia é mas velha e ainda hoje me ralha. Foi sempre a matriarca da família mas, no baile da Junta, ainda faço um pézinho de dança com ela.

 

Vou falar delas daqui em diante. Até já.

 

João Brito Sousa

publicado por SOUSINHA às 15:10
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Sexta-feira, 29 de Junho de 2007

AO POETA MANUEL JOSÉ E FILHOS de FARO.

(as rosas que o poeta MANUEL JOSÉ tão bem tratava...)
A SOLEDADE URBANO, uma amiga cá da casa, enviou-me este texto que o ajeitei como pude  e que se publica com muito prazer, pois refere-se a gente amiga.
Com prefácio do nosso querido e sempre recordado, Dr.  Emilio Campos Coroa, editado em Faro - 1980,  com o apoio da Camara Municipal de Faro,  capeado com fotografia do nosso SABINO sentado num banco da  Alameda, onde viveu rodeado das suas rosas que tratava com desvelado carinho, tenho na minha mão o livro de poemas  A MINHA PAIXÃO, com  a dedicatória,
                                                                   "sendo eu já velhinho
                                                                  o meu livro nasceu agora
                                                                  fica orfão o pobrezinho
                                                                  quando eu me for embora


                                                                  eu nasci no Outono
                                                                  já as folhas iam caindo
                                                                  e despertando daquele sono
                                                                  abriu os olhos sorrindo

Faro,19-12-81   Sabino, o desconhecido

e inicia o seu livro, assim                  
                                            
                                              Em vida quero deixar
                                               meu livro de poesia
                                               Quando a vida me  levar
                                               minh'alma não vai vazia


e continua

                                            Não sou poeta ou pintor
                                            Sou modesto e sem cultura
                                            O que faço  é com amor
                                            Sou bem pobre criatura       .....            


e  termina   o seu livro com   FICA CÁ EM MEU LUGAR

                                             O meu livro é o tesouro
                                             da minha pobre velhice
                                             ha  nele paz e amor
                                             amor feito de meiguice

                                          O meu livro é um amigo
                                          que um dia eu vou deixar
                                          por não poder ir comigo
                                          Fica cá em meu lugar      
 
( Como era grande
sem saber,  e humilde, o nosso  MANUEL JOSÉ

" A MINHA PAIXÃO",  uma preciosidade, minha, muito minha,  que guardo na minha coleçcão
de poesia e de poetas da "nossa  cidade" , mas que aqui compartilho como uma HOMENAGEM  
aos SaBINOS .

                                                            -- Soledade Urbano

NOTA: A Soledade Urbano mandou-me estes versos do poeta popular de Faro, um senhor funcionário dado Jardim ALAMEDA de FARO, de nome Manuel José..
 
Eu ainda conheci o senhor no tempo em que eu não sabia que ele era poeta, pois creio que publicou o livro muito mais tarde. Este poeta tinha dois filhos, um mais velho do que eu, que faleceu vítima de acidente de automóvel (foi atropelado, ouvi dizer) à meia légua de Olhão, dizia-se que cantava bem o fado.
 
O outro era o Toino, ou o António Manuel Ramos José, que andou sempre comigo lá na Escola, desde o primeiro ano até ao quinto e esteve comigo naquela final do campeonato interno de andebol, quando perdemos por um a zero com os electricistas do TONI Casaca. 
 
Aí vai um soneto.
 
AOS SABINOS
 
Conheci o Pai e os dois filhos que já se foram...
E foi alguém os levou não se sabe para onde.!
Resta saber se foi sorte ou azar o que tiveram
Pois da vida não sabemos quando temos avonde.
 
Dos três... conheci melhor o filho mais novo
Era o Toino o velho amigo, o campeão!...
Disseram-me que tinha artes de curar o povo
E que a força vinha das duas ou de uma só mão.
 
E ainda recordo o irmão mais velho e o Pai
Um era do Banco e o outro grande poeta me sai
Portanto, gente que merecia estar ainda viva ...
 
Mas que fazer perante tamanha injustiça...
Alguém que os encontrou num dia sem preguiça
E meteu mãos à obra de forma proibitiva...
 
   João Brito Sousa..
 
publicado por SOUSINHA às 15:19
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A HORTA DOS BRITOS

 
Fica no coração dos BRACIAIS a horta dos Britos.
Quem vem do Patacão para Mar e Guerra, na primeira curva à direita começa os Braciais, ou melhor, um bocadinho antes, na venda do Zé Raimundo.
A riqueza dos Braciais provem das remessas da emigração, dos rendimentos da agricultura e do comércio.
Os países para onde mais emigram os Braciasenses são os Estado Unidos da América (onde tenho muitos familiares), Austrália, França, Canadá e por aí fora.
A horta dos Britos, mais propriamente, fica entre a horta do Ti Carrega e a horta do Ti Xico Quintas. Chegou a ser uma grande área de cultivo e criação de gado bovino e suíno, mas hoje, limita-se à exploração de alguns pomares de laranjeiras.
Todavia, talvez se deva dizer, que os Britos começam a seguir à casa onde morou o    António Serrenho, o pai do Totói, do Rui e da Ludovina, pois esse terreno aí, era pertença de meu avô José Apolo, que por sua vez casou com uma Brito, donde a minha Mãe e depois eu, fomos buscar o apelido.
O terreno em causa foi herdado por meu tio e padrinho António Apolo, irmão da minha Mãe, cujos herdeiros o transaccionaram a terceiros e hoje, no terreno de regadio que foi outrora, foi construído um prédio de habitação e um armazém comercial onde se vendem produtos de apoio à agricultura.         .
A seguir a este terreno, vem a casa agrícola do meu avô, que se estendia para Norte, em direcção ao Moinho e à casa dos Marujos, do Florival, da Idalina, do Manel, do Armando, da Zeza, do Zé da Cova, do Zé Basílio e do Amorim, do Zé Graça e do mudo Valente.  
Na casa do meu avô, a agricultura era trabalhada em regime de pequenos agricultores ou minifúndio, dispondo a horta de uma nora para retirar a água para as regas. Essa água era retirada com o esforço dos animais, gado bovino e muar, nomeadamente, num regime de exploração muito lento apesar da existente não dispor de grande caudal.
Os animais eram “engatados” ao engenho, pois era assim que se chamava aquela geringonça, através de dois tirantes( de corda ou de correntes) que por sua vez se ligavam à almanjarra e era este sistema que fazia mover duas grandes rodas dentadas que faziam girar as cordas, carregadas de alcatruzes, que por sua vez estavam colocados numa roda grande.
Os animais andavam à roda num circuito preparado para tal efeito e, desse andamento à roda faziam girar o engenho e levar os alcatruzes ao fundo da nora, para que no regresso, trouxessem a água,
Era com este esforço todo que se regavam as hortas, trabalho que se fazia muitas vezes de noite, aproveitando o luar e o menos calor.
(continua)
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:11
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O MEU PRIMO SEBASTIÃO BRITO

O MEU PRIMO SEBASTIÃO BRITO
 
Era bom aluno na Primária e continuou a estudar
Ingressando na Escola da cidade, primeiro no curso diurno.
Mas ao que parece não se deu bem; teve que mudar
E acabou por desistir andava a meio do curso nocturno.
 
Era esperto, desenhava bem e tinha gosto no que fazia
E descobriu que o seu lugar não seria nos BRACIAIS,
Mas sim , lá longe, afinal para onde toda a gente ia...
Que nesse tempo eram as Franças ou outros Países mais.
 
E o nosso parente abalou sem que se desse por isso...
Foi a salto e levava uma bolsa com pão e chouriço
Legalizou-se lá, fez fortuna e regressou às origens.
 
Onde aufere rendimentos da reforma de lá e do trabalho
E mostrou às pessoas que era esperto como um alho
E vive do que lhe dá o campo e preserva os seus bens.
 
                            João Brito Sousa
 
publicado por SOUSINHA às 07:05
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Quinta-feira, 28 de Junho de 2007

AS MOÇAS E OS MOÇOS DO MEU TEMPO

 
CRÓNICA DE WASHINGTON
Por DIOGO TARRETA
(wasington)
Recordo com saudade as moças e moços do meu tempo e lembro-me bem da Maria do Carmo e da Leonilde, irmãs do Bernardo Estanco dos Santos que veio de Marrocos, assim como também me recordo da Suzana Moreno, da Loduvina, da Quitéria Elias, da Lizete Batista, que por sinal casou com o Albino Cotovio, emigraram para a Alemanha, mas salvo erro estão de volta a nossa região..
.
O Adelino foi até meu empregado quando estive estabelecido em Portugal! E tanto ele como o irmãos são hoje bons chefes de familia..
 
A Lizete Avelino foi para a Argentina ter com o pai, a prima dela, a Madalena é que não sei de nada dela.
.
Também não sei nada do Chico Gabadinho e vou escrever ao Zé!
 
Vou dar uma achega ao que li hoje no blog sobre o Bento “Serrenho”, que foi grande amigo do meu pai. Emigrou para Angola onde fundou uma empresa de construção de estradas que se chamava Rodril.   Com a independencia voltou para Portugal bilionário e fundou outra empresa do mesmo ramo chamada Rodrencol  talvez por ser seu nome Bento Rodrigues, as letras iniciais de Rodrigues aparecem sempre nas suas empresas, chegou a ser o maior empreiteiro de estradas da provincia.
 
Vendeu a Rodrencol ao Jorge Almeida- nao sei se ainda existe! E salvo erro vive em Loulé.
 
MEU CARO DIOGO.
 
Estou esperando pelas tuas recordações que têm sido muito apreciadas aqui no blog.
 
Dizes que não te lembras das filhas do Joaquim Cavalinho, mas a Gabriela era da tua classe e a mais velha era da minha.
 
Mandei o nome dos blogs ao Zé Gabadinho e mandou-me hoje um mail a dizer que gostou muito.  
 
O Chico está em Setúbal a explorar um café com o Zé e a mulher e aquilo tem muito movimento e o Chico não pode sair de lá. Foi um grane combatente em Moçambique onde foi mais popular que o Presidente Samora Machel.
 
Conheceste o Ernestino das Pontes de Marchil? E o Américo Grelha? E a horta do Calhica? E o Toíca Guerreirão?. E os Morenos, o Fernando, o Augusto e o Florentino? E o Jorge Falala? E o Cesário Amaro?....
 
Fala-me dessa gente quando puderes.
 
Vou estar com o João Rabão.
Aí vai um abraço para ti. do
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:23
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Quarta-feira, 27 de Junho de 2007

POESIA DO DR. UVA

POEMAS DO DR. ZÉ UVA
 
Ilustre professor da Escola Industrial e Comercial de Faro, onde leccionou Noções de Comércio, Direito Comercial e Economia Política e foi ainda especial amigo do Donaldo, seu estimado aluno e amigo nas chamadas orais.
 
LUA VELA....
 
Se da insónia o tormento
Me acutila o pensamento
Porque és nova, porque és bela,
Em noites de Lua Cheia
Só me consola esta ideia
É certo que a Lua vela.
 
Como eu, a triste Lua
Só tem luz que não é sua
Pois deixa-a de manhã cedo,
Não me deixes tu também
que a luz só de ti me vem .
mas, louca, não tenhas medo...
 
Terás mais luz e mais brilho
Se o bom Deus nos der um filho,
Formoso como uma estrela.
Gostas de estrelas ainda?
Faz uma lua tão linda!
Vem conversar à janela..
 
Vem ver o Céu pois eu quero
Dizer a Deus quanto espero
Do meu filho, o meu brinquedo!
Se nos beijarmos com ânsia...
Isso não te importância
Que a Lua guarda segredo...
 
Retirado do RECORDANDO .. o professor José de Sousa Uva, da AAAETC
 
Por João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 09:21
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ALÓ SANTA BÁRBAAR DE NEXE.

(na preparação das charolas)

GRANDES FIGURAS NEXENSES.
A VENDA DO AMADEU
 
Amadeu e esposa... comerciantes de primeira....
Tinham o estabelecimento situado lá em cima,
À direita quando se chega ao cimo da ladeira.
Mas não era um estabelecimento; era uma mina
 
Ser comerciante é ter bem abertos os olhinhos
E ter em atenção a quem consome ou não ...
E com os clientes beber depois uns copinhos
E é esperar a chegada da fortuna à nossa mão.
 
Tanto que o Amadeu trabalhou e ganhou
Que de nada lhe valeu o tanto que suou
Pois acabou como todos nós vamos acabar...
 
Deitados nas tábuas... mas sem dinheiro
Que agora já não vale a pena ser interesseiro..
O que é importante é estar preparado para abalar.
 
                                              João Brito Sousa
 
publicado por SOUSINHA às 08:48
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FOMOS JOGAR À FALFOSA.

( era bom que fosse  aqui e fosse este jogo. Lá está o Victor Mestre)
 
FALFOSA 4/ OS BRACIAIS 2
 
Quando eu tinha dezassete anos, jogava futebol no GRUPO DESORTIVO "OS BRACIAIS"  a interior esquerdo. O meu estilo de jogar à bola, era do tipo do Manuel José que jogou nos juniores do Benfica e em muitos outros clubes, Farense inclusive   e hoje é treinador de futebol no Egipto.
 
Digo que era o meu estilo de jogo porque era lento como foi o Manuel José, capaz de meter a bola a rasgar a quarenta metros mas um jogador muito lento.. Eu dominava bem a bola mas precisava de tempo para fazer as coisas. Às vezes, durante o jogo, não tocava na bola, aparecia-me pela frente o meu marcador de serviço, dava-me tanta porrada que não me deixava jogar.
 
Foi o que aconteceu nesse jogo da Falfosa. Quem andava por ali ao pé de mim era o Filipe da Mamalhuda que não sabia jogar um corno, mas cacetada era com ele. A bola vinha e o Filipe atirava-se para cima de mim com tudo o que tinha e o que não tinha e não tocava na borracha. Mas ainda fiz o primeiro golo com um chapéu ao guarda redes, com um chuto com o pé esquerdo à saída do nosso meio campo.
 
O nosso Victor Mestre, entregou-me a bola à entrada do meio campo adversário e eu, ao recebê-la protegi-a com o pé esquerdo. O Carlos Bornhonhas, um caceteiro do catano, veio à queima e correu ao meu lado mas não me desarmou. Eu, que tinha bola dominada, arrancava rápido e depois abrandava, numa tentativa de ganhar uma fresta para rematar à baliza. Às tantas lá consegui ver um buraco e rematei de pé esquerdo e a bola fez uma curva entrou na gaveta.
 
O melhor jogador do FALFOSA era o Zé Maria, um rapaz lá da terra e muito bom homem. Mas o resto eram caceteiros como a porra. O Filipe e o Bornhonhas, pata que os pôs, aquilo era ripada de criar bicho.
 
O "OS BRACIAIS" alinhou com: Adelino Bocas, João Patuleia, Agostinho Sacor, Conquilha e Zé Raimundo. Lili, Victor Mestre, João e Henrique Rosa. Zé Fava e Cabo Santos.
 
O Cabo era o nosso capitão. Quando foi da escolha de campo, o árbitro chamou os capitães e disse que queria jogo limpo. E o Cabo disse, se for marcado aqui algum penalty que não seja, acaba-se logo o jogo, ouviu senhor árbitro. É assim mesmo, dissE o CABO... e veio dizer aos outros o teor da conversa com o árbitro..
 
E o jogo começou e aquilo estava equilibrado. Ganhávamos 1/ 0 no fim da primeira parte. Na segunda, o Falfosa carregou e fez três golos de rajada, nós fizemos o segundo. Aquilo estava bravo, nós à procura do empate quando há uma jogada na nossa área que o nosso Conquilha travou o João Alcaria, da Falfosa, em falta. O árbitro marcou penalty . Veio o Cabo e disse: o senhor não marca aqui penalty nenhum, ouviu. E dizendo isto mandou um pontapé na bola que foi parar à estrada.. Vá buscar a bola disse o arbitro pró Cabo. Eu?.. disse o Cabo. Vieram mais ... e aquilo parecia que estávamos a jogar na América do Sul. ..
 
O árbitro mandou marcar o penalty eles fizeram o 4/2.. O Cabo disse, vão mas é todos pró C....  
 
E arrancámos com uma derrota mas com uma grande exibição do Victor Mestre, o melhor em campo.
 
João Brito Sousa.
   
publicado por SOUSINHA às 08:34
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ESTAMOS A VOLTAR.

O BRACADAS ESTÁ DE PARABÉNS, porque
 recebeu esta mensagem,
 
“Logo agora que estávamos a pensar destacar o Bracadas
Temos aqui a template que usam no Blogger, se quiserem voltar para o bairro
            De qualquer modo, boa continuação.
Pedro Neves
Equipa dos Blogs do SAPO”
 
e vai continuar... com um soneto.
 
 
 
O PRÉMIO QUE NÃO RECEBESTE!....
 
Acabaste antes do tempo ó BRACADAS...
Mais um pouco e serias também premiado.
Pela equipa dos blogs Sapo, das consagradas
Mas acabaste cedo de mais o teu reinado.
 
Mas agora está decidido... vais recomeçar...
Fazes um post por dia de boa qualidade
E depois esperas que te venham destacar
Como dos blogs mais bonitos da tua idade.
 
Mas trabalha... trabalha sempre e não desistas
Vai-te regendo pela tua cabeça e outras pistas
E deixa lá que muita coisa já tu aprendeste...
 
E vais ser bom... e ainda te vão presentear...
Na vida o que precisamos é de começar...
E vais receber ainda o prémio que não recebeste.
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 08:11
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Terça-feira, 19 de Junho de 2007

TUDO CHEGA AO FIM.... ATÉ UM BLOG

 

 

 

 ESTAMOS AGORA EM:

 

 

http://bracosaoalto.blogspot.com

 

 

AO VOSSO INTEIRO DISPOR.

 

João Brito Sousa

 

publicado por SOUSINHA às 21:16
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DA IMPRENSA

JORNAL DE NOTÍCIAS  DO PORTO.

 

 

TEXTO DEDICADO À  MINHA MULHER, QUE, COMO BOA NORTENHA SE ORGULHA DE PENSAR COMO OS EMPRESÁRIOS DO NORTE.

                                        "Empresários do Norte avançam com estudo que defende Portela..."

 
A Associação Comercial do Porto (ACP) vai financiar um estudo que defende que o aeroporto de Lisboa deverá manter-se na Portela, com o apoio de uma outra infra-estrutura de média dimensão, também na zona de Lisboa. A decisão foi ontem anunciada pelo presidente da ACP, Rui Moreira, depois do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, ter garantido que o Governo está aberto a analisar qualquer outro estudo sobre a localização do novo aeroporto (designadamente essa mesma opção - Portela+1).
 

Ao final do dia, Rui Moreira afirmou à Rádio Renascença ter contactado, já ontem, elementos da direcção da ACP, acrescentando que, nos próximos dias, vai fazer a encomenda de um estudo, recorrendo aos meios universitários, o mesmo método usado pela CIP no estudo sobre Alcochete. Rui Moreira avisa, porém, que antes do documento estar pronto não pretende contactar com nenhum elemento do Governo "Escreverei uma carta ao sr. ministro das Obras Públicas dando-lhe conhecimento que vamos elaborar esse estudo e entrarei em contacto com o Governo quando for altura disso".
 

A defesa, pela ACP, da opção "Portela+1", em detrimento da Ota ou mesmo de Alcochete, aliás é bem aceite pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), que há muito mostra o seu "inconformismo" face "à tentativa de abandonar o aeroporto da Portela". A associação liderada por Ludgero Marques diz, numa tomada de posição enviada ontem ao JN, que a Ota "representa uma absorção de recursos que rondará vários milhões de euros", garantindo "que na Portela existe muito espaço disponível para para expandir o aeroporto para voos superiores a 30 milhões de passageiros por ano".
 
Isto sem contar, adianta, com "aquilo que poderia ser chamada a zona de protecção do aeroporto" - o aeroporto militar de Figo Maduro".
 
A forte tomada de posição em defesa da continuidade da Portela alarga-se também à Confederação do Turismo Português . A posição desta associação é que o Governo deverá viabilizar "a utilização civil de um dos aeroportos militares da Área Metropolitana de Lisboa para as operações low-cost e charter". E que deverá avançar, "em simultâneo, com um programa de qualificação do serviço prestado na Portela e de um sistema de monitorização da qualidade que permita a sua melhoria sustentada".
 
Quem ontem preferiu manter silêncio sobre o assunto foi o Presidente da República. Cavaco - que opta por não se pronunciar sobre soluções específicas - elogiou apenas o papel das duas universidades que lideraram o estudo da CIP. No novo estudo da ACP, também serão elas a comandar a análise.
 
(texto retirado da net)
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 10:59
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Segunda-feira, 18 de Junho de 2007

VIVA A SOLEDADE URBANO.

 

 

Pela sua simpatia, por ter sido amiga do TOINO RAMOS, o meu grande amigo TOINO,  por ser uma TARRETA, a filha mais nova do JOAQUIM TARRETA que ainda conheci, por ser uma citadina que não se esquece do campesinato, por ser  a irmã mais novinha do DIOGO COSTA DE SOUSA e do REINALOD TARRETA  e por outras, é a minha figura colunável de hoje a quem vou dedicar este soneto que  aqui vai.

 

À SOLEDADE URBANO

 

Parece que era na Senhora da Saúde

Que morava um tal JOAQUIM URBANO .

Puxei pela cuca o mais que pude

E pensei que fosse ele o teu  mano...  

 

Afinal és S.  URBANO mas TARRETA

Filha de um JOAQUIM que não era  URBANO

E irmã do REINALDO e do DIOGO da bicicleta

E para mim aqui... serás a figura do ANO.

 

E gostas das coisas que aqui escrevemos

E incentivas-nos para que não abandonemos

Esta nossa forma de ser e de estar...

 

Então, obrigada pelo ajuda recebida

Porque eu vou já de seguida

Neste post o teu ilustre nome colocar.

 

                             João Brito Sousa

publicado por SOUSINHA às 20:44
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HOUVE FESTA NO SÍTIO DA AREIA.

A DOIS PORTUGUESES NA AMÉRICA

                         Carlos Diogo e Diogo Costa  Sousa 
Aos Diogo, homens a  quem me liga boa amizade
Quero dizer que estes versos são para comunicar ...
Que ontem no SÍTIO DA AREIA houve festa de qualidade
Que era onde vocês dois deveriam estar.
 
O Reinaldo não esteve cá; veio o Zé Graça
Homem forte da agricultura como o teu irmão.
Dantes vinha agora não se sabe o que se passa...
Se calhar não pode vir e tem toda a razão.
 
Éramos uns duzentos.... mas sem o João Bruto
Que é dos nossos mas dele não se sabe puto
E o velhote aniversariante cantou, bailou e beijou...
 
 
Esteve toda a gente feliz, alegre e bem disposta
Mas marcámos falta ao Carlos Diogo e ao Diogo Costa

                              Parabéns   Vieguinhas foi o que a malta gritou

 

 

João Brito Sousa

 

 

publicado por SOUSINHA às 09:06
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AS HORTAS E A GRICULTURA EM PORTUGAL.

 
CRÓNICA DE WASHINGTON ( I )
Por DIOGO TARRETA
 
 
Aqui vai a minha pequena contribuição para o “nosso” blog: sim nosso….já nos pertence, foi um pouco do nosso vento Levante que chegou as terras do tio Sam..
 
Eu e o Carlos devoramo-mo-lo, e tenho passado a palavra a alguns amigos, vamos para a frente não desistas. Gostei imenso dos “casos” das Pontes…. Noto que o Arnaldo continua eloquente e ate fluente na língua da sua Majestade, bem haja.
 
Filho de agricultor não doutor, tenho uma palavra a dizer sobre o tema das nossas hortas. Não necessita ser economista para entender a razão porque desapareceram as nossas hortas.
 
Um iletrado que seja, compreende a razão – falta de lucro- e não tem a ver com modernização, ela aconteceu até certo ponto, tem mais a com a escassez de água na nossa região. Nas estações quentes todas as hortas eram regadas por agua das noras, custosa de extrair ao preço actual da energia.
 
As barragens não foram feitas para armazenagem do excesso da chuva do inverno! Aqui ha matéria para discutir mas, hoje não vou por ai fica para outra vez.
Se se prestar atenção, todos os países ricos em agricultura , a agua e lhes fornecida em 90% das suas necessidades por S. Pedro! 10% e também extraída dos subsolos ou fornecida por barragens
 
A outra razão, foi que felizmente com o evento do Turismo os preços da mão de obra subiram! E ainda bem! a tal ponto que ja não é rentável o uso da terra para cultivo. A emigração sendo pouco expressiva na nossa região teve pouco efeito. Emigraram os filhos dos agricultores. Alguns resistiram mais tempo reciclando-se em outro tipo de culturas que não eram as nossas mais habituais- refiro-me do cultivo em estufas mas mesmo assim acabaram desistindo delas e plantar suas terras com pomares de citrinos também eles com problemas de escoamento devido ao preço de produção e recolha.
 
Sempre agua e a mão de obra, a ter efeito devastador.
 
Não culpo a expansão da cidade! E natural que cresça! E com as hortas chegavam ate ela como era o meu caso foram abraçadas por essa expansão. Fenómeno antigo e já com precedentes na nossa cidade. Basta pensar nos casos da Horta do Ferregial, Horta do Carmo e Aboim Ascensão entre outras que não me ocorrem agora.
 
Ha no entanto casos de sucesso na nossa agricultura local, presume-me de referir o meu irmão Reinaldo (Tarreta) e mais talvez uns quatro ou cinco casos e não muitos mais!
 
Refiro-me mais neste meu escrito ao “geral” e não às excepções. No entanto foi isto basicamente o que aconteceu.
 
Para a semana ha mais….talvez sobre os bailaricos
 
E o Carlinhos como vai?
MEU COMENTÁRIO
 
Meu velho amigo, que boa aula de economia tu deste..Parabens.....
 
O Carlinhos está um bocado empanado mas a gente vai buscá-lo. Porque é nosso dever fazer isso um amigo...
 
Bailaricos?... boa malha. Favor não esquecer Parragil e o Zé Gabadinho...
 
Aceita um abraço do
João Brito Sousa
 
publicado por SOUSINHA às 08:32
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A FRASE DE HOJE

 
                 “Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem ..."

 
Churchill, Winston
 
BIOGRAFIA
 
Após ter acabado o curso na Academia Militar de Sandhurst e ter servido como oficial subalterno, de 1895 a 1899, no regimento de Hussardos n.º 4, foi correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Durante a guerra dos Boers, de quem foi prisioneiro, protagonizou uma fuga que o tornou mundialmente conhecido, e de que relatou as peripécias no seu livro De Londres a Ladysmith. Churchill entrou para a política como Conservador, tendo sido eleito deputado em 1900, mas em 1904 rompeu com o Partido devido à política social dos Conservadores.
 
Aderiu ao Partido Liberal e em 1906, tendo sido eleito deputado, foi convidado para o Governo,  ocupando primeiro o cargo de Sub-Secretário de Estado para as Colónias, mais tarde, em 1908, a pasta de Presidente da Junta de Comércio (Board of Trade).Após as eleições de 1910 foi transferido para o Ministério do Interior, e finalmente foi nomeado, em Outubro de 1911, Primeiro Lorde do Almirantado, onde impôs uma política de reforço e modernização da Marinha de Guerra britânica.
 
Pediu a demissão em plena Primeira Guerra Mundial, devido ao falhanço da expedição britânica aos Dardanelos, na Turquia, de que tinha sido o principal promotor. Alistou-se no exército, e comandou um batalhão do regimento «Royal Scots Fusiliers» na frente ocidental. Regressou ao Parlamento em 1916, regressando a funções governamentais no último ano de guerra, como ministro das munições.
 
O MEU COMENTÁRIO:
 
Em meu entender, Churchill foi um génio da governação Pública, em suma, um político genial. O homem genial é aquele que tem coragem para tomar medidas drásticas; às vezes contra tudo e contra todos.
 
Parece-me que Churchill via mais longe do que os outros e teve a felicidade de desempenhar funções profissionais dentro daquilo que gostava, o que nem sempre acontece.
 
A primeira parte da frase é vulgar; mas Churchill não foi um homem vulgar, daí a segunda parte da frase, onde ele refere que nem sempre gosta que lhe ensinem. Pois é, Churchill queria estar sempre em primeiro lugar, nada de subalterno..
 
A inteligência de Churchill, não consentia um segundo plano para si; ele teria de estar sempre à frente e em primeiro..
 
Se fosse preciso, no momento certo saberia mais que os outros... 
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:56
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Domingo, 17 de Junho de 2007

PORQUE HOJE É DOMINGO

BOM DIA! 

 

Se vier por bem que venha

Traga harmonia por favor....

E  chama que mantenha

Bem vivo o nosso amor.

                                       

                                                                               João Brito Sousa   

                 

             

        

Se o senhor meu caro amigo vai ao médico, ao chegar ao consultório, diz, dirigindo-se aos presentes, bom dia meus senhores. Normalmente ninguém responde a esse apelativo.

 

Dir- se- à que as pessoas desconfiam umas das outras, não dizem nada porque não se conhecem ou por outra razão qualquer. O Raul Solnado diz que as pessoas não dizem nada porque são todos turistas...

 

Este clima de desconfiança que grassa entre as pessoas não deveria  existir. Mas existe. Talvez derivado das desigualdades sociais que sempre acompanharam o Homem, o bom dia do poderoso provoca um efeito contrário ao desejado e o destinatário do cumprimento, por vergonha  ou desconfiança, não responde.

 

Com este comportamento o Homem perde uma excelente oportunidade de se aproximar mais do outro, do que resultaria um maior conhecimento recíproco de cada um.

 

Todos deveríamos procurar PAZ, HARMONIA e SOLIDARIEDADE. Seria bastante melhor.

 

Mas verifica-se que nem no consultório médico a coisa melhora. Num certo sentido, é aí nesse lugar, que alguns compram o bilhete de ida. Mas

nem assim se atrevem a  dizer bom dia...

 

DIGAMOS TODOS AGORA: Bom Dia.

 

João Brito Sousa

 

publicado por SOUSINHA às 07:58
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Sábado, 16 de Junho de 2007

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS.

 

 

PARA,

 

 

 Para a minha mulher no Porto

 

para os meus filhos em ALMADA

para a minha neta MARIANA

e para a minha nora...

 

Para os meus irmãos e cunhados

em Newark

PARA OS MEUS  SOBRINHOS

 

 

Para tios e tias  e primas em todo 

Aló AUSTRÁLIA, FRANÇA ,  CANADÁ

e todo o MUNDO

 

ALÓ CHELOTE, PASSO BRANCO

 BRACIAIS E PORTELA

 

Aló SANTA BÁRBARA DE NEXE

Margarida e Maria Emília

 

Aló todo o mundo

FERROLHO, LUCIANO MACHADO E ARNALDO SILVA,

 

 

UM MUITO BOM DIA ESPECIAL PARA O CARLINHOS COM UM

GRANDE ABRAÇO MEU E DE TODOS NÓS. 

 

A TODOS OS BLOGUISTAS DO MUNDO INTEIRO...

 

 

PARA TODOS UM BOM FIM DE SEMANA.

 

João Brito Sousa

   

publicado por SOUSINHA às 09:20
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VELHO DO RESTELO

Crónica do Manel Piorna

 

(velho do Restelo)


Tenho andado por fora, de forma que não tenho tido oportunidade de visitar o teu belíssimo blog. Só que hoje, me aparece o Velho do Restelo pela frente novamente! Oh gentes! Deixai o "Velho" sossegado, e não ponham em Camões intenções as quais ele nunca teve.

 

Será Camões contraditório? "C´um saber só de experiência feito," "tais palavras tirou do experto peito". Esta voz veneranda é digna de ser ouvida com atenção. As palavras aos que partem são precedidas da Mãe (estrofe 90) e das palavras da Esposa. Vejamos a visão de conjunto dos frágeis que ficam: mães, esposas, filhos, velhos e meninos.

 

Portanto por detrás do "Velho" está o Povo anónimo. As suas palavras são pura análise da "condição humana". Segundo ele as bases da Viagem do Gama nsão: "a glória de mandar" a "vã cobiça" a "vaidade" a que se apelida de "fama". Impulsos que não passam de "fraudulento gosto". Que fazer se é próprio da condição humana ser insatisfeito? "Dura inquietação da alma e da vida" veja-se os exemplos dados de Prometeu e Ícaro. Tenhamos em atenção que o Canto IV contem 104 estrofes, pelo que a análise deve ser feita até ao final.

 

Temos então que a análise que se possa fazer, sabendo o "Velho" que o homem estranho animal que não ouve a voz do bom senso e da lógica, lucidamente, ele sabe que as suas não serão ouvidas procura então inverter os campos (veja-se estrofe 100 e seguintes). Temos aqui então a opinião politica do "Velho" e aqui eu vejo Camões e não o "Velho", pois estão confirmadas as duas correntes existentes ao tempo, da expansão para o Norte de África em detrimento do Oriente. Não põe pois Camões nas palavras do "Velho" a sua própria opção?

 

Não posso intrevistar Camões! Mas tenho a certeza que acima de tudo ele é um humanista. Aliás a corrente da época. Poderiamos dissecar muito mais este canto IV dos Lusíadas, mas em termos de Wikipédia (Enciclopédia Livre) o "Velho do Restêlo" simbolizar os Pessimistas, os Conservadores e os Reacionários? Não!!! Acho que se está a ofender Camões QUE NÂO ERA PARVO!Só mais uma achega: O que o Velho do Restelo critica em tom sério e austero, fá-lo satiricamente Gil Vicente.

 

Olho à minha volta, e sinto-me bem, por ser um lúcido Velho do Restelo.

João, um grande abraço do

Manel

 

 

 

Bom Texto ó Manel.

Um abraço do

João

publicado por SOUSINHA às 09:14
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Sexta-feira, 15 de Junho de 2007

CHEGUEI...

SÍTIO DA AREIA
 
CHEGUEI...
 
O combóio chegou a horas e eu também...
Está tudo em andamento para o grande dia.
A preparação da festa está a começar bem
Tudo em sossego, calma, paz e harmonia.
 
Eu, que não tenho o meu comigo.
Estou só... e já não posso dizer coisa igual.
Tanto que eu gostava que estivesses comigo
Mas tenho a lembrança, deixa lá, não faz mal..
 
Estarei sempre com ela em plena harmonia.
 E sei que vai ver a situação com sabedoria. 
E talvez isto seja o fim do problema....
 
As coisas que fazemos são grandes ou pequenas
Mas cabe-nos a nós torná-las situações amenas
Porque, no fim de contas, falar é o meu lema.
 

                                                           

                                                                       João Brito Sousa

publicado por SOUSINHA às 17:08
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EU NÃO POSSO ACREDITAR...

 

 

CARLOS DIOGO, THE WRIGHTER


Eu não posso acreditar!!! Afinal o Diogo não é analfabeto?! Ele sabe escrever?! E até sabe escrever para um Blog e num computador?! Mas como é que o rapaz se educou tão repentinamente?!

 

Só nas Américas se conseguem obras destas!! Deve ter feito um curso intensivo, daqueles que dão um MBA em meia dúzia de semanas desde que se possa dispor de umas centenas de dolllars! Como é possível que eu tenha vivido tanto tempo nesta ignorância?!! Como diabo me passou ao lado, sem que eu me tenha aoercebido, que o Sr. Engenheiro era capaz de "passar ao papel" algumas das suas memórias!

 

Será que ele também sabe escrever sobre os interessantes temas que por aqui têm passado?! Maybe, the man, is now much more concerned about the dollar devaluation, which will make him feel that sooner he will be the poorest of the men... I'm writing these words in English so that he doesn't feel intimidated to show here again. The sooner the better, since he will be always wellcome! We all do look forward to meet Mr. Diogo again by the place. Please feel free to do it at your earliest convenience! In English, ou em bom Português. Mas apareça! Aquele abraço do

 

arnaldo silva felizmente reformado

publicado por SOUSINHA às 15:29
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A VIDA DIFÍCIL DOS MIÚDOS DO MEU TEMPO


Texto  de ARNALDO SILVA

 

 

 

A propósito da vida difícil dos "miúdos" do meu tempo, fui visitado pela evocação de um período da minha vida, situado ali por volta dos dez aos onze anos da minha existência, que deixou retratado, em pinceladas de um bom óleo, como era crua e madrasta a vida dos putos daqueles tempos.

 

 Acabado de fazer a quarta classe na Escola Primária de Tavira, cidade onde aboletava em casa dos meus avós maternos, por ser orfão de mãe, vi-me transportado para passar a viver em casa do meu pai, num lugarejo entre Vila do Conde e a Póvoa do Varzim. O sítio não era de todo inóspito porquanto a nossa casa, uma casa de ferroviário junto a uma passagem de nível, na estrada que levava a Famalicão e se cruzava com a linha ferroviária da Póvoa-Porto , estava circundada por umas três pequenas quintarolas e uma "bouça", isto é, umas terras incultas cobertas de matos e tojos.

 

Numa dessas quintarolas, vivia uma família de cinco elementos, um casal com dois filhos e uma tia que se dedicavam â exploração da terra, extraindo daí os proventos para a subsistência da família. Os filhos, um rondando a minha idade de então e o outro um anito mais jovem, tinham que "assistir" os pais na quotidiana e difícil labuta de fazer a terra transformar sementes inertes em agradáveis e imprescindíveis consumíveis.

 

Para poder levar a cabo a "assistência" de que os pais careciam, o filho mais velho mal acabou de frequentar a escola primário lá do sítio onde não conseguiu obter o diploma da quarta classe, meteu mãos à obra. O mais novo seguia-lhe as pisadas e sabia muito mais de como ordenhar uma vaca ou de deitar milho ao rego do que juntar vogais e consoantes para fazer uma simples redacção.

 

Na ignorância própria daquela minha idade, o facto de ver diariamente dois putos envolvidos em tarefas de adultos não me provocava propriamente uma repulsa indignada, mas tão somente uma revolta por não puder dispor da companhia deles para as necessárias brincadeiras. Ignorante, egoísta mesmo, protestava e lamentava que eles não pudessem perfazer o número de elementos que desse devido corpo às magras equipas de futebol que, na estrada referida, sempre disputavam um renhido encontro com uma bola de trapos.

 

O que me repugnava verdadeiramente era ve-los desempenhar uma tarefa que estava destinada àqueles dois miúdos, tida como primordial pelos seus pais, mas que eu não conseguia entender, por ser oriundo duma região onde tal prática não era usual. Tratava-se de apanhar a bosta das vacas para ser utilizada sobre o mato das cortes - entenda-se estábulo - com o fito de, pelo milagre da acção bioquímica, gerar um fertilizante natural para as terras.

 

Muito mais saudável, diziam-me, do que os adubos químicos. O pior, o degradante da questão, é que o apanhar que referi se tem que entender como "utilizar as mãos para o acto". Aqueles dois miúdos tinham que utilizar as suas mãos para não "ferir" a terra e recolher apenas a bosta dos animais para uma giga, transportando-a depois para o devido local. Aquilo, sim, era vida difícil de "miúdos"!! Certamente fizeram-se homens e transportaram a tradição para os seus filhos.

 

Era assim a vida da maioria dos miúdos do meu tempo. Felizmente que o tempo traz novos tempos, renovando conceitos, tradições e necessidades. Felizmente!

 

analdo silva felizmente reformado

publicado por SOUSINHA às 15:02
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