Sábado, 19 de Maio de 2007
Minha Aldeia
Recordo-te!...
Nas desalinhadas calçadas
De pedra britada.
No Rossio terreiro
Ginásio da pequenada.
Contorno-te!...
Em cada Esquina
Pilar da tua memória.
Em cada largo
A pedra marco da história.
Descubro-te!...
Em cada casa
Orgulhosa de alva brancura.
Aldeia planície
Do coração saudosa procura.
Revejo-te!...
Aninhada, ao redor da Igreja
Em penitente oração.
Vila Fernando agora...
Voltando a Conceição.
Ouço-te!...
No anunciar da Natureza
Os diversos destinos.
Repicando em festa ou dobros saudade
Os teus sinos.
Suplico-te!...
Jardim de grisandras e chupa-méis
Horizonte sem serra.
Planície! Dá-me abrigo no teu ventre...
De
SOUSINHA a 20 de Maio de 2007 às 08:59
AO MANEL PIORNAS,
Viva,
Linda poesia ó Manel.
Gostei muito.
Um abraço do
João
De Amândio Mota a 25 de Maio de 2007 às 22:35
Fui trabalhar para Vila Fernando em 1963 para o então Instituto de Reeducação de Vila Fernando. O Mário Piorna era uma referência nessa Terra pelo seu espírito de convivência, escuteiro convicto e um camarada bondoso. Só recentemente comecei a conviver mais com o Mário, despertado por um livro escrito por ele, onde relata no dramatismo da guerra da Guiné nos anos sessenta Nesse livro delicioso evoca com muita nostalgia a sua aldeia Natal os seus adorados Familiares, como se processavam as brincadeiras de Infância, recorrendo à imaginação para com uma lata velha de conservas e um bocado de arame inventar um “carro”. São essas descrições das coisas simples da vida, que nos faz pensar que o Mário não pode ficar por aqui no campo da literatura. Força Mário escreve e defende a tua linda (nossa) aldeia que bem precisa. Abraços. Amândio
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