Francisco Gómez de Quevedo y Santibáñez Villegas ,Foi um escritor do século de ouro espanhol (Madrid, 17 de Setembro de 1580 -Villanueva de los Infantes (Ciudad Real), 8 de Setembro de 1645)
“Muito transforma-se em pouco se se deseja um pouco mais ....”
SONETO DE FRANCISCO DE QUEVEDO (1580-1645)
Un casado se ríe del adúltero que le paga el gozar con susto lo que a él le sobra
Díceme, don Jerónimo, que dices
que me pones los cuernos con Ginesa;
yo digo que me pones casa y mesa;
y en la mesa, capones y perdices.
Yo hallo que me pones los tapices
cuando el calor por el octubre cesa;
por ti mi bolsa, no mi testa, pesa,
aunque con molde de oro me la rices.
Este argumento es fuerte y es agudo:
tú imaginas ponerme cuernos; de obra
yo, porque lo imaginas, te desnudo.
Más cuerno es el que paga que el que cobra;
ergo, aquel que me paga, es el cornudo,
lo que de mi mujer a mí me sobra.
MEU COMENTÁRIO.
A frase de Quevedo faz todo o sentido e acontece mesmo. Está em causa a falta de domínio daquilo que é o razoável. A frase vai na direcção daquela oura “quem tudo quer tudo perde...” . Neste caso concreto, a ambição prejudica quem não estiver dentro da noção do limite. E ainda há a noção de risco a ter em conta.
No campo empresarial, é verdade que investimento gera investimento. Mas também pode não gerar se as condições de mercado se alterarem. E além disso há que ter em conta o ciclo de vida das empresas, que difere entre cada uma delas.
Um empresário de três fábricas, considerado já como muito património, se abrir a quarta fábrica, daí poder transformar-se o muito que tinha em pouco que agora tem.
João Brito Sousa