Quinta-feira, 31 de Maio de 2007

O CAFÉ "A BRASILEIRA EM FARO"

 
(na falta de fotografia do café  "A BRASILEIRA", que figura no ABSORTO do Eduardo Graça, para condizer com o texto, aí vai uma foto da ria FORMOSA de FARO)
 
 
 
 
Não há ninguém em Faro, que andasse por lá nos anos cinquenta/ sessenta que não se lembre do Café “A Brasileira”. São estabelecimentos como este que fazem as cidades. Dos estudantes que por lá passaram, muitos são hoje excepcionais contadores de histórias, como o Mário Zambujal, o Casimiro de Brito, o João Manjua Leal, o Marcelino Viegas, o José Maria Oliveira que nunca mais o vi, o prof. Franklim Marques, o Luís Cunha   e tantos outros .
Ninguém me encomendou o sermão, mas acho que seria giro contarem aí uma história passada no “A BRASIEIRA.”. Vamos lá rapaziada .. Eu fiz estes versos...      
 
 
“O PESSOAL DA BRASILEIRA”
(partir dos versos para imaginar o Café estabelecimento; se o Ed me ler que me autorize  a utilizar a foto onde está o senhor INÁCIO E ESPOSA)
 
 
Num dia talvez feriado
Esta foto da “ BRASILEIRA”
Que no blog podemos ver...
É um estabelecimento fechado
Mas de qualquer maneira
Recordá-lo dá-me prazer..
 
Nas mesas não está ninguém
Não há clientes p’ra servir
Mas todo o pessoal está lá ...
 Mas a foto deixa a mensagem
Se tu quiseres cá vir
Podes vir que estamos cá ....
 
Ó tempo volta p’ra trás
Dá –me tudo o que eu perdi...
Deixa-me voltar a reviver.
Aqueles momentos de “paz”
Que com o Zeca Afonso vivi
Quando ele tinha testes para ver.
 
E deixa-me recordar também
Os desenhos que o Zambujal fazia
Recordando os jogadores de então...
Fazia os bonecos tão bem
Que não precisava de fotografia
E saíam todos na perfeição.
 
Mas de todos aqueles professores
Que às tardes ali se juntavam
O que possuía mais desembaraço
D’ entre todos aqueles doutores
Que pelo café se instalavam
Era o Arqº Hermínio do laço.
 
 
Cabelo preto, forte e elegante
Baixote... e conversador exemplar
Falava mais que dez mil....
Mas nesta resenha distante
Nunca podemos deixar de evocar
O grande matemático Gil.
 
 
E da rapaziada do Liceu
Que frequentava A BRASILEIRA
Naquele tempo antigo
A minha memória escolheu, 
Dentre todas, a figura primeira
Do Eduardo Graça amigo.
 
 
E o velho Daniel Farias
Professor e amigo da casa
Que acompanhava com o Xico
Contava histórias de tais fantasias
Que deixava as colegas em brasa....
E meus senhores por aqui me fico.
 
 
 
João Brito de Sousa
 
 
 
 
 
 
 
 
 
publicado por SOUSINHA às 16:23
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FELICIDADE CONJUGAL.

 

 

 

 

 

 

“Fundamentalmente, a vida deve ser feita através das escolhas afectivas, caso contrário tornamo-nos seres humanos insuportáveis...”

 
 
Maria de Belém
 
 
"A FELICIDADE CONJUGAL" de Tolstoi 
 
Alguns excertos....
 
Naquela noite kátia e eu estivemos muito tempo acordadas. Conversámos longamente, mas não dele; a propósito de como de como passaríamos esse Verão, e onde e de que modo viveríamos no Inverno. Mas já não se me apresentava a terrível pergunta: «Para quê?»..
 
Parecia-me simples e claro dever viver-se para se ser feliz, e já não duvidava de que o futuro me reservasse toda a espécie de venturas. Era como a nossa velha e sombria casa de Pokrovskoie se tivesse enchido subitamente de vida e luz.
 
Compreendi que era noite, porque um morcego se enfiou por debaixo da lona do terraço e esvoaçou junto do meu lenço branco Encostei-me à parede, disposta a gritar, mas o morcego, silencioso e velozmente, despediu dali e desapareceu na penumbra do jardim.  
-                     Muito gosto eu de Pokrosvkoie- exclamou Mikailovitch, mudando de conversa. – Era capaz de passar a vida inteira sentado neste terraço.
-                     Porque não?- replicou Kátia.
-                     Pois sim, mas a vida é movimento
-                     Porque não se casa ? – voltou Kátia.- Seria um marido excelente.
-                     Porque gosto, precisamente de ficar sentado sem fazer nada – exclamou Serguei Mikailovitch despedindo uma gargalhada.- Não, não, Katarina Karlovna, nem você nem eu nos casaremos. Há muito que ninguém olha para mim como para um homem ainda casadoiro E ninguém pensa menos nisso do que eu. E sinto-me assim muito bem, pode crer.
 
 
Excertos simpáticos de uma obra literária de um grande escritor...
 
João Brito Sousa
 
 
                      
 
 
publicado por SOUSINHA às 12:48
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OS BLOGS DA ELISABETE

 
Gostava de  aconselhar a visita aos blogs da minha mulher.
 
1- SOBRE A CIDADE DO PORTO, que pode ser visto em: 
 
                                          http://amaroporto.blogs.sapo.pt
 
2 - SOBRE ASPECTOS DE ORDEM GERAL, que pode ser visto em
 
http://luardejaneiro.blogs.sapo.pt
 

 

3) -AÇORES , que pode ser visto em
 
                                    http://asilhasencantadas.blogspot.com
 
 Lagoa das Sete Cidades
 
 
                                                                      João Brito  Sousa
 
 
publicado por SOUSINHA às 08:46
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A BELEZA DO FUTEBOL

OS GUARDA REDES DO FARENSE...
Ocorre-me falar desta actividade porque é uma indústria que move milhões e de futebol toda a gente sabe um pouco. E depois o nosso Farense está um bocado “empanado” e, deste modo, pretendo recordá-lo aqui, citando os grandes atletas que por lá passaram e que eu conheci.
Gostava  de convidar pessoas que gostam de futebol, a dizer algo também, para dinamizar a matéria.
Primeiro, direi umas dicas sobre o que eu penso sobre a modalidade e, se houver interesse, vamos analisar aí os grandes jogadores da defesa, do meio campo e das linhas avançadas do Farense .
Assm:
1) A beleza do futebol advèm em minha opinião, de se tratar de uma competição de onze contra onze. Num jogo de equipa de onze jogadores contra onze jogadores, a grandeza do jogo reside na força e na produção do colectivo. E no processo científico de colocar onze pessoas, que formam uma equipa, com o mesmo objectivo mas com diferentes formas de ser, do mesmo lado e com elas conseguir ser superior à outra equipa, de igualmente onze praticantes. A beleza do jogo ressalta de se conseguir ser superior.
2) A beleza do jogo em si ressalta de inúmeras qualidades que o atleta tem de colocar em campo, como a inteligência, a esperteza, a rapidez, a eficácia, a resistência física/velocidade, a visão e conhecimento do jogo e outros aspectos importantes. Da colocação em campo destes atributos de per si combinados onze vezes vem a beleza do futebol.
2.1) Ser inteligente durante o jogo é fundamental. O atleta tem de agir em benefício da equipa e conhecer os pontos fracos e fortes dos companheiros e adversários. As acções inteligentes têm por característica a capacidade de mudar as tendências do acaso. Para se obter a beleza do futebol a base é o treino e todo um conjunto de factores que não podem deixar-se ao acaso, como o repouso, o regime alimentar, o horário do descanso, outros
2.2) A esperteza colocada em campo pelo jogador surpreende e dá uma tónica de beleza ao jogo pelo imprevisto da execução. O jogador esperto é o jogador fino, que está activo e totalmente envolvido no jogo, é o jogador que põe toda a astúcia no seu desempenho. Em suma, faz coisas durante o jogo que surpreende totalmente o adversário a quem vence na disputa
 
.2.3) A rapidez é uma característica fundamental na execução do jogo. Vem daí muito da beleza que o futebol contém. No confronto entre dois o mais rápido ganha. Rapidez entenda-se em todos os aspectos. Na leitura do jogo, na compreensão da jogada, na exploração do aspecto mais frágil do adversário e na exploração melhor de si próprio. A resistência vive paredes meias com a velocidade. A rapidez na execução da simulação, ajuda muito na disputa do lance. Um jogador mais rápido tem mais hipótese de vencer o duelo.
 
2.4) A eficácia respeita no aproveitamento das ocasiões de obter êxito. A beleza da finalização encanta o espectador. É o momento mágico do jogo. O expoente máximo da disputa que faz desaguar as emoções. Há alguns que dizem que a eficácia do ataque reside mais na ineficácia da defesa contrária. Mas um lance de ataque culminado com um remate rasteiro ou por alto, é sempre um momento alto do espectáculo.
 
2.5) Visão e conhecimento de jogo. Estas são as características do artista, daquele atleta que pensa o jogo, que o lidera e o comanda. O camisa 10, como geralmente é chamado o jogador que tem essa missão, é o atleta que pauta o jogo, isto é, que joga mais depressa ou mais devagar consoante as necessidades do momento. É ele de quem os adeptos esperam que marque o golo que decide.
 
3) GRANDES FIGURAS DO FARENSE; OS GUARDA REDES.
 
Quando eu cheguei FARO em 52, o guarda redes titular do FARENSE era o RATO. Penso que o Cabo SANTOS estava a terminar a carreira. Depois veio do Sporting da Covilhã o ISAURINDO que jogava lá com o Carlos Ferreira e Cavém, o Lãzinha ( de Faro) e o Cabrita. Entretanto surgia dos juniores o GAGO. Depois O FILHÓ e depois veio o RODRIGUES, o Caboverdiano, depois dos juniores veio o SEROMENHO, depois o MÁRIO que veio de “Os Leões de Santarém”, depois o BENJE e dos juniores surgiu o CALOTAS. (se não for assim é mais ou menos).
 
Todos eram muito bons mas o melhor de todo deveria ter sido o BENJE.
O guarda redes é um elemento essencial no jogo. Joga de frente para a bola e comanda os jogadores que jogam à sua frente na defesa. A pequena área é sua; é ele que manda aí. Fala muito, tapa... marca... cobre... olha aquele e coisas assim. A colocação dentro dos postes é fundamental. E quando sai fora deles a bola é sua. Encaixa ou soca ... conforme as situações. Neste posto, elasticidade e bons rins são precisos.
ANÁLISE A CADA UM.
3.1) – RATO.
Era um jogador calmo. Para guarda redes era baixo. Mas dentro dos postes era muito difícil batê-lo. Nesse tempo havia bons guarda redes em Portugal a jogar bem dentro dos postes. O Cesário do Braga, o Martelo do Lusitano de Évora, o Rosas do Leixões, o Gama do Torreense, O Ramim da Académica, o Zé Pereira do Belenenses e outros.
Não me lembro de nenhuma barracada do RATO mas quando o ISAURINDO chegou a FARO, foi ele quem foi para baliza. Nesse tempo o FARENSE ficava, no fim do campeonato da segunda divisão aí em 5º ou 6º lugar, antes de chegar o treinador QUARESMA. 
RATO, um guarda redes que cumpriu....
(continua...)
João Brito de Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:29
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A FRASE PARA HOJE

“Uma fé que não duvida, é uma fé morta ...”

                                                          Unamuno, Miguel                
 
 
 
 
BIOGRAFIA.
 
Apesar de já ter publicado aqui alguns aspectos da vida de Unamuno, sou de opinião que primeiramente há que conhecer o Homem e académico para que posamos ajuizar do conteúdo da frase. Assim, sabe-se que “estudou na universidade de Madrid onde tirou o curso de Filosofia e Letras e mais tarde obteve a cátedra de grego na Universidade de Salamanca. Dez anos depois foi nomeado reitor da universidade salmantina.
Foi conhecido também pelos sucessivos ataques à monarquia de Afonso XIII de Espanha. De 1926 a 1930 viveu no exílio, primeiro nas Ilhas Canárias e depois em França, de onde só voltou depois da queda do general Primo de Rivera. Mais tarde o General Francisco Franco afastou-o novamente da vida pública, devido a críticas duras feitas ao General Millán Astray, acabando por passar os seus últimos dias de vida numa casa em Salamanca....”
 
COMENTÁRIO.
 
Eu diria antes que uma fé que duvide é uma fé revolucionária e essa estará no bom caminho. A fé que aceita o dogma e que não duvida é realmente uma fé incaracterística e uma fé parada. 
 
Mas a fé é um ingrediente da vida que precisa ser muito bem utilizada. Não podemos ter fé em querer viver trezentos anos. A fé é um recurso utilizado para nos ajudar a aceitar uma determinada verdade.  
 
Muitas vezes a fé é uma atitude que nos vimos forçados a tomar com o objectivo, muitas vezes de nos enganarmos a nós próprios. A fé é u conceito aleatório que o Homem precisa para utilizar em certas ocasiões..
 
Um Homem sem fé é um Homem incompleto. A fé é precisa... mas concordo com Unamuno, o Homem precisa de uma fé que duvide....para progredir. E o Homem não está a progredir.
 
Infelizmente...
 
João Brito Sousa
 
publicado por SOUSINHA às 07:19
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Quarta-feira, 30 de Maio de 2007

REENCONTREI O AMIGO CARLOS PEREIRA DA TAP

                                                                                                                  

 

 

 

 
Fui dar uma volta pela cidade e perdi-me...
Estava perto da Escola da Comunicação Social.
E passando por mim um cavalheiro senti-me
Na necessidade de lhe perguntar se ia bem ou mal.
 
Diz-me o cavalheiro, à esquerda ali a descer
Vai dar mesmo ao sitio que o senhor quer
E daí a pouco o mesmo cavalheiro estava a bater
Nas minhas costas para procurar saber.
 
Se eu não era o Brito da TAP de antigamente 
Sou, disse eu,   reconhecendo alegremente
O nosso querido Pereira, o colega do Porto.
 
Vê como as coisas são; pensava estar perdido
Ou julgava que estava pois não fazia sentido
Caminhar por ali, quando tive aquele conforto.
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 21:05
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FELICIDADE CONJUGAL

 
 
 
 

 
 
 
Do post “A Propósito dum Filme”", que pode ser lido em
 
http://luardejaneiro.blogs.sapo.pt          
 
retirei da obra FELIDADE CONJUGAL de Leon Tolstoi, algumas notas que gostaria de colocar à discussão acerca de relacionamentos, amor e coisas afins, para que se chegue a um destino esperado e , certamente, desejado por todos...
  Aí vão as notas:
 
Serguei Mikailovitch era nosso vizinho e amigo de meu defunto pai, embora muito mais novo do que ele. A sua chegada modificava-nos os planos, mas oferecia-nos a possibilidade sairmos da aldeia. Além disso, desde pequena me acostumara a respeitá-lo e a ter-lhe afeição.
 
Toda a gente da casa, a começar por Kátia e Sónia até ao último dos cocheiros, nos habituara a estimá-lo. Por outro lado, ele tinha para mim uma importância extraordinária, graças a umas palavras que ouvira a minha mãe. Dissera-lhe certa vez que desejava para mim um marido como ele. 
 
Nessa altura pareceu-me estranho e até desagradável. Sonhava cm galã delgado, pálido e triste. E Serguei Mikailovitch era de certa idade, corpulento, e ao que parecia, de feitio alegre.
 
Apesar de tudo, essas palavras tinham-me impressionado e, seis anos antes, tinha eu onze, tratava-me ele por tu, brincava comigo e chamava-me menina violeta Perguntava a mim mesma, às vezes, não sem temor, que faria se ele quisesse casar comigo. Serguei Mikailovitch chegou antes do almoço..
 
Apertou-me a mão com força, quase que me fez doer.
 
Pensei que ia beijar-ma e inclinei-me para ele, mas limitou-se a apertar-ma de novo e a fitar nos meus os seus olhos de expressão firme e alegre. Não nos víamos há seis anos. Mudara muito; estava queimado pelo sol e usava uma patilhas que o não favorecia.
 
Ao cabo de cinco minutos, deixara de ser um hóspede, convertera-se numa pessoa da casa, inclusivamente para os criados, que tanto se tinham alegrado com a sua chegada, como se deduzia da agitação e esmero que mostravam. Serguei mostrou-se alegre e comunicativo. Não disse nem uam palavra a respeito da mãezinha. Pareceu-me indiferença; mas depois compreendi que não se tratava de indiferença, mas de sinceridade e senti-me grata...
 
A compaixão que nos demonstrava este homem tão bom, que, ao fim e ao cabo, não pertencia à família deu-me uma sensação de bem estar. (página 10)..
 
João Brito Sousa
 
publicado por SOUSINHA às 17:26
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CRÓNICAS DO MEU TEMPO EM FARO


 
Quando eu comecei na Escola Comercial em FARO a 7 de Outubro de 1952, a minha mãe hospedou-me ali perto da estação. Havia por ali uma tasca que ficava a uma esquina e à esquerda, quando se saía da estação para o caminho do hotel EVA. Conto isto para dizer que nessa tasca trabalhava lá um cavalheiro de côr, a quem a gente chamava “o preto” e o preto chamava-se Zacarias. A rapaziada passava por lá e ficava admirado e espantado com o preto. O preto não tinha nada de especial; era um preto apenas mas para nós era novidade. Parece-me que foi o primeiro preto a residir em Faro. 
 
Nesse caminho da estação para o hotel EVA, avenida da República creio, havia ali um terreno tipo baldio, onde se instalavam carros de mula para alugar, cujos proprietários vinham dos arrabaldes. Ali, nesse terreno, a malta jogava hóquei em campo onde o Zé João Bico, hoje distinto oficial da Marinha era o maior. Lembro-me também de jogar lá o Orlando. 
 
Ali a seguir à paragem das camionetas da EVA, havia o café Coelho que já desapareceu. Continuando havia o Seita a tirar retratos com a gaiola `a la minute. Nas costas do Seita ficava o quiosque Vieguinhas, pai do Carlos Alberto meu colega na Escola Comercial e muito amigo do Justino, do Banco Borges e do Verdelhão, tal como o CA emigrado na Alemanha. Nesse tempo no Jardim havia ali três ou quatro engraxadores....
 
E depois lá estava a Rua de Santo António, onde passeava o LÓ o sportinguista da cortiça, havia a Sapataria Atlas do preço fixo que já falei aqui e era ali ao lado da Papelaria Silva e da TAP onde trabalhou o Ludgero Farinha da Escola Comercial e grande jogador de Hóquei em Patins. Ao fundo da Rua de Santo António depois da Pontinha ficava a Mocidade Portuguesa do senhor Marmota. 
 
Figuras típicas da cidade o Gaiana, o Coelhinho, o Menino Chico, o Caça Brava, o Cartaxo, o Manel dos Bigodes, e outros.
 
Professores Ilustres o Vergilio Ferreira e o Zeca Afonso..  
 
Boémio o JOVITO.
 
Pessoas da Escola Comercial e do Liceu desse tempo, que se tornaram célebres foram, o Casimiro de Brito, hoje intelectual e poeta, o João Leal professor e jornalista, o Mário Zambujal     escritor e autor de peças de Teatro, a Maria José Fraqueza professora e poetisa, o Almirante Brito Afonso de Bordeira, o Brigadeiro Salvador Carvalho da minha terra, o Patacão, que foi chefe da Polícia aí em Faro, o Negrão Belo o melhor fundista do meu tempo e foi Presidente da Câmara, o Jaime Machado hoje meritíssimo Juíz, o Herlander Estrela, meu colega de turrma, que foi Secretário de Estado das Finanças e Administrador do Banco de Portugal e do Montepio Geral e tantos outros. ..
Para quando um levantamento destas grandes figuras da cidade euma festa de confraternização?.... 
João Brito Sousa
 
João Brito de Sousa
publicado por SOUSINHA às 08:16
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A FRASE DE HOJE

                                     “Na vida.... só há um modo de ser feliz. Viver para os    outros...”

                                                                                     Tolstoi, Léon 
BIOGRAFIA:
 
Liev Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão Tolstoi, Lev Nikoláievich Tolstói (em russo Лев Николаевич Толстой) (9 de setembro de 1828 - 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo muito influente na literatura e política de seu país.
Junto a Fiódor Dostoiévski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina.
Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras autobiográficas: Meninice, Adolescência e Juventude.
Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e durante a Guerra da Crimeia como tenente. Esta experiência converter-lhe-ia em pacifista.
Associado à corrente realista, tentou refletir fielmente a sociedade em que vivia. Vítima de pneumonia, morreu miseravelmente numa estação de caminho de ferro, em 1910.
 
COMENTÁRIO.:
Não conheço a obra de Tolstoi por aí além; li apenas a FELICIDADE CONJUGAL e pouco mais. Mas Tolstoi é um autor consagrado internacionalmente e portanto, credível.
Quando ele diz que só há uma maneira de ser feliz, que é entregarmo-nos ou vivermos uns para os outros, não dá esse testemunho na Felicidade Conjugal onde ele explica que é muito frequente a discussão entre casais, que ele diz ser inevitável. Ele diz também nessa obra ” É mais fácil ceder do que dobrar os outros...
Queria lutar, precisava que os sentimentos nos guiassem na vida, em lugar de ser a vida a guiar os nossos sentimentos, diz ainda..
Mas concordo e defendo a frase..
 
JOÃO Brito Sousa.
publicado por SOUSINHA às 08:06
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Terça-feira, 29 de Maio de 2007

A FRASE DE HOJE

PARA UM AMIGO...
 
 
"É difícil mas é preciso ter a coragem de ficar só. Uma voz chega para enfrentar o mundo e ter razão. A morte está sozinha contra a vida inteira, e é verdade..."
 
M. Torga na página 71 dos Diários.
 
 
Meu Caro,
 
A vida é aquilo que nós quisermos fazer dela. Mas o cumprimento desta simples frase é de uma exigência enorme e às vezes leva-nos a ficar na imobilização geral. Mas a vida não é isso. A vida é amor. É o Armando Baptista-Bastos que diz: “É preferível amar, mesmo perdendo, do que não amar...." 
 
Um homem nunca fica só; tem sempre a sua musa inspiradora, o seu António Nobre e o Só como companheiro, “vejam lá não vos faça mal;  este que é o livro mais triste que há em Portugal...”, tem Zeca Afonso e José Mário Branco ou Adriano, tem Amália e Marceneiro...e tem sempre um abraço de alguém à sua espera...Mas sim...é preciso ter coragem....mas se não há; há que arranjá-la. E tu camarada amigo... vais arranjá-la sim.
 
Com a tua voz enfrentarás tudo e todos porque a razão te assiste. Nunca te cales e se for preciso grita. Porque a tua voz chega para enfrentar o mundo. E há uma coisa que nunca poderás deixar de ter: a tua enorme juventude. Se tiveres em dificuldade, faz as mesmas coisas que fizeste nesse tempo.. repete a dose e se for preciso não hesites, atravessa  de novo a fronteira a salto. 
 
Eu penso que é mais ou menos nesta direcção que vai a frase de Torga. É difícil mas é preciso ter coragem, quer seja para ficar só quer seja para outra coisa qualquer. A vida, tal como no futebol, É GANHAR...
 
Temos que ter consciência disso e eu sei que tu acreditas em ti próprio. Eu sei...
 
João Brito Sousa..
 
publicado por SOUSINHA às 14:18
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VAI SER COM PASSADEIRA VERMELHA

 
Ao companheiro e senhor
Engenheiro Carlos Alberto Diogo
 
 
AGOSTO ESTÁ A CHEGAR.
 
 
E com a chegada desse mês abre-se também
A casa do Carlos Aberto Diogo em Pechão...
E nesse dia não vai faltar nada nem ninguém
E vai lá estar o pessoal do Porto e do Patacão.
 
Quando tu chegas  a gente marca presença,
Para recordar outros tempos com o amigo.
E os que conviveram connosco desde a nascença
Irão também recordar esses tempos contigo.
 
O Viegas, o Arnaldo, o Plínio e eu compareceremos...
À chegada de um amigo não se fará por menos
Enquanto isto.. no braseiro o pargo está a assar.
 
E viva a malta que ouvia cantar o fado na Madragoa 
E que depois ia ao cacau da Ribeira em Lisboa
Vivam todos porque Agosto está aí a chegar...
 
                                                 João Brito Sousa
 
 
publicado por SOUSINHA às 14:04
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CRÓNICA ESCRITA NO PORTO

em 2006.10.22
 
O DESCONFORTO DAS CASAS DEGRADADAS...
 
No País em geral e na cidade do Porto em particular, há ruas e ruas com casas em mau estado de conservação, que constituem um peso morto na cidade. Penso que isso existe em todas as cidades do País, mas no Porto em particular, e é uma situação que me desgosta constatar. Não devia de existir. Um prédio no centro da cidade, em ruínas, constitui um prejuízo enorme para a autarquia porquanto contribui para a desertificação da cidade e causa embaraços à estética da urbe. Vêem-se prédios velhos por aí, em situação confrangedora tal, que dá à cidade um aspecto de “terceira idade” ou mais.
 
É verdade que as cidades cobram o imposto respectivo através das Câmaras Municipais e por aqui pode não haver prejuízo de maior. Mas normalmente essas casas abandonadas são pontos de encontro de ratos, algumas vezes cobras, gatos abandonados e outras animais .... que, infelizmente prejudicam o ambiente.  
 
Penso que as Câmaras Municipais pouco poderão fazer em termos de obrigar os senhorios a fazer as reparações devidas e tornar a cidade mais saudável e habitável. Mas a Assembleia Municipal podia colocar em agenda este assunto para discussão e encontrar um processo, uma postura camarária ou outra modalidade qualquer, que legislasse sobre esse problema e fizesse com que as ditas casas pudessem ser recuperadas. Porque esse trabalho tem que ser feito mais cedo ou mais tarde..
 
As cidades necessitam de pessoas e as pessoas precisam das cidades. E acho que este “casamento” pode ser efectuado com vantagens para ambas as partes. Penso que o assunto merece a atenção de quem responsável, porque no fundo é a saúde pública que está em jogo e, se tal for feito todos nós saímos a ganhar. 
 
Esta crónica dirigida à cidade do Porto em particular, vai no sentido de procurar integrar-me numa cidade onde eu fui sempre do contra... talvez irracionalmente do contra e não há motivo nenhum para se ser assim. Afinal... o movimento liberal começou aqui em 20 de Agosto de 1820. e houve ainda a Revolução do 31 de Janeiro com o sargento Abílio e o alferes Malheiro.
 
Dizem eles daqui.. o Porto é uma Nação... carago...
 
Estou a estudar a cultura dos portuenses; a cultura corrente e a outra ... a do F.C.Porto, claro...
 
João Brito Sousa
 
publicado por SOUSINHA às 12:45
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CRÓNICA ÀS DUAS DA MANHÃ

AO MIGUEL  BARULHO
Da primeira vez que vi o Miguel fiquei impressionado com o homem. O Miguel já tem os cabelos grisalhos mas a cor fica-lhe bem e não dá parte de fraco. Tem umas dívidas de jogo, mas ele quer lá saber... A vida do Miguel é à noite....à noite... à noite.. como a Etelvina do Sérgio.Godinho.
 
 Entra no bar e pede um Old Parr. Senta-se depois e, ao ser servido, pega no copo como se fosse uma mulher, acaricia-o e maneja-o como ninguém. Dá-lhe com tal habilidade aquelas voltas para que o líquido se espraie no interior do recipiente que as mulheres, ao passar, apreciam e dizem: o Miguel é o maior. ..
 
Estava eu aqui por casa a ler as contas correntes do Vergílio Ferreira, que se queixa do Lobo Antunes e do Baptista-Bastos e dei comigo a pensar no Miguel... Porque raio seria? Certamente porque o Miguel está-se nas tintas para tudo o que venha acontecer amanhã, porque de hoje, o Miguel, já nem quer ouvir falar.
 
Quem é que terá razão? Será o Lobo Antunes, que lamenta ter vindo ao mundo mas que uma vez que veio, diz que deveria ter vindo acompanhado das indicações de posologia como trazem os medicamentos, às sete isto.... às catorze aquilo... e aí por diante, que chama analfabeto ao Saramago e Sartre de Fontanelas ao Vergílio Ferreira, ou o Vergílio que chama Bau-Bau ao Baptista-Bastos, ou este que diz ler os originais dos livros que Vergílio escreve. Ou o Miguel que quer ele lá saber do que vai passando pelo mundo...
 
O que o Miguel sabe é que a esta hora canta-se o fado nas casa da especialidade em Lisboa, serve-se um croissant em Paris, dança-se o tango “la Cumparsita” em Buenos Aires, toma-se o cacau nas docas de Lisboa onde o estivador que acompanhou à guitarra  o estudante Diogo de outros tempos talvez já tivesse morrido.. e que ele Miguel continua na dele... que se lixe tudo...
 
Às vezes dá-me dá-me vontade de dar razão ao Miguel. . 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 12:24
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Segunda-feira, 28 de Maio de 2007

AO GRANDE POETA DO PATACÃO CLEMENTINO BAETA.

 

 

COM UM ABRAÇO PARA OS EMIGRANTES DO  PATACÃO  E BRACIAIS E TODOS OS EMIGRANTE SEM GERAL.

 

 

 

Ao poeta Clementino Baeta, emigrante na Venezuela e grande amigo do Patacão.

 

 O Clementino é que disse numa récita lá na Sociedade Recreativa  ...

 

 

 

Sobe o café sobe a aguardente...

Sobe o vinho que nos derruba!

Sobe tudo...  e cá para a gente 

Só baixa o que  eu quero que suba!

 

                                             Clementino Baeta

 

 

E AGORA, VEJAM LÁ SE ADIVINHAM:

 

 

Uma árvore com doze ramos,
cada ramo tem seu ninho,
cada ninho trinta pássaros.

 

 

Sou gigante e gigantão,
tenho doze filhos no meu coração;
de cada filho trinta netos,
metade brancos e metade pretos.

 

João Brito Sousa

publicado por SOUSINHA às 07:43
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O PATACAO DEU UM JOGADOR AO FARENSE

"COMO NO TEMPO DO CAMPOS... DO PATACÃO"

 

Desagrada-me saber que o Farense  está nas ruas da amargura, um clube que já foi tido como um histórico entre os clubes portugueses de futebol e onde jogou o CAMPOS que trabalhava na CÂMARA e residia na minha terra, o PATACÃO.

 

Gostava que o Farense voltasse  a jogar com a raça do Reina, defesa direito, que quando tirava os dentes até os comia..Que houvese aí alguém que soubesse ler e pensar o jogo como o Zé Gonçalves, lá da ESCOLA, da turma (2º 4ª ) do Dias, da Casa dos Rapazes.  Que o guarda redes fizesse esquecer o Carlos Gago, lá da Escola também, o melhor de todos no dizer do Isaurindo. Que o ponta de lança fizesse  esquecer o VINUEZA, ou o CAMPOS, ou o TARRO, ou o CATOIRA ou o ZÉ BENTO ( um gelo frente à baliza)ou o MIROBALDO.

 

Vitória, Vitória , Vitória... são precisas.

 

João Brito de Sousa

publicado por SOUSINHA às 07:19
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UM SONETO PARA OS BRACIAIS

À MINHA TERRA
 
 
Minha Terra...minha Terra... como estás, como vais?..
Eu quero saber de ti minha Terra... porque quero aí voltar.
Olha lá ... já te mudaram o nome ou ainda te chamas Braciais?...
Vou ficar feliz minha Terra quando aí chegar para te abraçar.
 
 
Quero saber dos amigos que têm hoje mais ou menos a minha idade,
E do Luís, do Domingos Simão, do Zé da Cova e Da Senhorinha
Que era a grande amiga da minha mãe; ó minha Terra... que saudade,
Que eu tenho dos tempos em que eu ia buscar pão fiado à venda da vizinha.
 
 
Que pensas tu, minha Terra, dos filhos, que, como eu, te deixaram!....
Ao menos eles, esses, com trabalho e dignidade o teu nome honraram?... 
Os americanos, os franceses, os australianos e outros têm voltado a ti?
 
Quando te deixei, lembras-te?... a estrada era um caminho cheio de covas,
E agora como é que isso vai por aí?...Ao menos tens obras novas?....
Olha lá... o que é que tens de novo para me dar e para eu ficar a residir aí? 
                                                                           João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:10
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PARA REFLECTIR

 
 O texto é de Marco Aurélio in Pensamentos.
 
“Considera quantas coisas, no mesmo instante infinitesimal, se produzem simultaneamente em cada um de nós, tanto no domínio do corpo como no da alma. Por isso te não surpreenderá que muitos mais acontecimentos se produzam, ou antes, que eles se produzam todos a um tempo, no ser simultaneamente único e universal a que chamamos mundo...”
 
BIOGRAFIA.
 
César Marco Aurélio Antonino Augusto (Imperator Caesar Marcus Aurelius Antoninus Augustus), nascido a 26 de Abril de 121 e falecido em 17 de Março de 180, foi Imperador de Roma desde 161 até à sua morte em 180. Nascido Marcus Annius Catilius Severus, tomou o nome de Marcus Annius Verus pelo casamento. Ao ser designado imperador mudou o nome para Marcus Aurelius Antoninus, acrescentando-lhe os títulos de Imperador, César e Augusto; «Aurelius» significa dourado, e a referência a «Antoninus» deve-se ao facto de ter sido adoptado por esse imperador.
 
COMENTÁRIO.
 
 
O cérebro é uma peça fundamental no nosso organismo cujo funcionamento
não sei se está completamente estudado. Alguns dizem que o seu potencial está explorado aí na ordem dos dez por cento, portanto é uma máquina fértil em potencial..     
João  Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:01
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Domingo, 27 de Maio de 2007

INFORMAÇÃO

PORTO, 2007.05.26

 

 

 

 

 

 

 

 

PARA DARMOS VOZ  À DEMOCRACIA NA CIDADE DO PORTO.

 

                                            http://alferesmalheiro.blogspot.com

 

 

AQUI SERÃO TRATADOS COM JUSTIÇA E HONRADEZ  TODOS OS ASSUNTOS TIDOS COMO IMPORTANTES PELA  ADM.  DESTE  ESPAÇO.

 

 

HONRADEZ

 

publicado por SOUSINHA às 10:37
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RECOMENDA-SE...

Matemos D. Quixote, o Cavaleiro da Triste Figura


 

Peço autorização a "SPIRITWOLF" para publicar aqui a foto do seu artigo de hoje, com o título acima,  sugirindo a sua leitura a todos.

 

Favor clicar em::

http://spiritwolf-spiritwolf.blogspot.com

 

 

                                                                                 João Brito Sousa

publicado por SOUSINHA às 07:25
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PORQUE HOJE É DOMNGO

 
FAÇAMOS COMO O INGLÊS que recebeu, a uma sexta feira, o telex a informá-lo que a fábrica estava falida. Perante a informação recebida, disse lá para com ele:- "Que grande chatice que vou ter na segunda feira...."
E ASSIM SALVOU O DOMINGO.E É NESSE SENTIDO QUE VAI O MEU VOTO: UM BOM DOMINGO PARA TODOS OS FAMILIARES E AMIGOS.
 
PS - Hoje há futebol, TAÇA DE PORTUGAL, nomeadamente. Como benfiquista que pretende ser rjusto, reconheço o trabalho idóneo do Presidente CABRAL FERREIRA do Belenenses e  da equipa de futebol  e respectivo staff técnico mas, em meu entender, acho que o SPORTING tem uma excelenet equipa  e vai ganhar o jogo de hoje.
QUE GANHE O MELHOR. 
                                                                                      João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:07
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HUMILDADE... A MAIS.

 
EUSÉBIO FERREIRA DA SILVA.
Já foi há semanas atrás que Eusébio foi entrevistado na RPT 1 pela jornalista Judite de Sousa. Como benfiquista, fiquei satisfeito pelo bom comportamento demonstrado, 19 valores, portanto. Mas o que mais me impressionou foi a sua humildade e grande simplicidade, o seu controlo emotivo da situação, em suma, admirei a sua presença em estúdio como o admirei nos estádios de futebol onde explanou todo o seu potencial.
 
Não me vou pronunciar sobre o conteúdo da entrevista que parece ter deixado satisfeita a entrevistadora, pessoa bastante experimentada nesta área, mas referir um pequeno pormenor: Eusébio, disse que era amigo do senhor Pinto da Costa. Do meu ponto de vista só quero lembrar que este cavalheiro, concorreu às eleições no seu clube em modelo de lista única com vitória assegurada, portanto, quer chovesse ou fizesse sol ganharia sempre. E mesmo assim votaram ainda três mil e tal sócios não se sabe bem para quê!..  
 
Pessoalmente defendo as boas relações com todos os intervenientes da área desportiva, mas exigo de todos eles comportamentos democráticos que respeitem o Estado de Direito e a Constituição do nosso País..
 
E o FCPORTO e Pinto da Costa, como não respeitam o regime democrático, não têm condições para ser nossos amigos. Lamentavelmente....
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 06:47
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Sábado, 26 de Maio de 2007

POESIA

 

 

 

 

 

PARA ACEDER À POESIA DE JOÃO BRITO DE SOUSA 

 

Favor clicar em.:

 

http://braciais.blogspot.com/

 

 

OBRIGADO.

 

                                                                      João Brito Sousa

 

 

publicado por SOUSINHA às 19:00
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QUANDO UM HOMEM SE PÕE A PENSAR!...

 
 
“A felicidade não existe; há apenas
instantes felizes.”
 
Baptista Bastos em “As Bicicletas em Setembro”
 
 
 
 
"Vejam bem que não há só gaivotas em terra quando um homem se põe a pensar...". É isso aí. Quando um homem se põe a pensar... ou talvez se ponha a sonhar. O sonho... aquele amigo que nos ilude e nos ajuda a resolver dificuldades momentâneas. Ou parece que se resolveram. O meu tio Felício é que me dizia: João, olha que aquilo que a gente pensa num minuto pode levar muitos anos a concretizar ... ou até a nunca se concretizar. Mas nos sonhos, a gente julga que sim. O sonhos, diz Baptista-Bastos, “não devem ser revelados. Dá azar contar os sonhos. Os sonhos pertencem a quem sonha. É a única coisa que ninguém pode roubar aos outros. Talvez seja por isso que os sonhos não têm voz; receiam que os usurpem....”
 
            “O pior que pode acontecer a uma pessoa é não ter ninguém em quem pensar, diz Jesuína”. É importante pensar, em nós e nos outros e naquilo que nos rodeia. O amanhã, essa coisa terrível e desconhecida a que não podemos dar guarida. É matéria contida naquilo a que chamamos destino. Destino é Fado ou Fado é Destino. Não podemos evitar essa caminhada e respectiva chegada; está escrito. É a caminhada que vai em direcção à Felicidade que estamos falando. Que não essa de ganhar o totoloto. A Felicidade é ser digno e ter carácter suficiente, para que nos tragam a honradez. Felicidade é cabeça levantada, sinal de cumprimento de todas as regras. Às vezes falhamos, restam os instantes
 
“Esta terra está cheia de gente que está cheia de maldade. Não podemos defender-nos da maldade com a bondade” diz Baptista-Bastos. A maldade até pode gerar felicidade e tem gerado, direi eu, que é uma pessoa sentir-se feliz praticando o mal. Ora aqui está uma das razões porque não há felicidade no Mundo. A guerra do Iraque não dá felicidade a muitos mas, apesar de malvada, desnecessária, ingrata e injusta dá felicidade a alguns. As regras do jogo são difíceis de se entender e mais ainda, de pôr em prática. Um homem maldoso não será tão feliz como um homem bondoso. O homem maldoso inventa; o homem bondoso facilita...
 
Mas hoje é sábado e não vamos pensar mais nisso. Pensar também envelhece. Quantas vezes pensamos e não encontramos ideias nenhumas, soluções para nada? É aí que nos sentimos vencidos e sentimos o tempo passar e não podemos agarrá-lo. O tempo foge-nos das mãos ou donde ele estiver. E não há nada a fazer se não olhar o horizonte e fixarmo-nos num ponto que poderá ser o ponto de chegada. Mas cmo lá chegar?... É essa a dúvida...
 
E é aí que um homem se põe a pensar....
 
João Brito Sousa 
publicado por SOUSINHA às 13:47
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BOM FIM DE SEMANA

 

 

 

 

 

PARA TODOS,

 

FAMÍLIA

AMIGOS

BLOGUISTAS

CONHECIDOS

 

 

etc,e tc, etc,...

 

 

João Brito Sousa

publicado por SOUSINHA às 08:07
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Sexta-feira, 25 de Maio de 2007

LITERATURA

 
No entanto, acredito numa luz que tem de despontar; não sei quando, mas tem de despontar. Entre as cortinas, continua a espreitar, na esperança de voltar a ver o homem de negro...
 
                                                Baptista-Bastos,
                                                in “As Bicicletas em Setembro”
 
 
 
Aqui há dias dei de caras com esta frase do Roland Barthes : “A literatura não permite caminhar, mas permite respirar ..” Fiz um post sobre esta frase e disse que não estava lá muito de acordo com o sentido da dita. E comentaristas houve que afinaram pelo mesmo diapasão do que eu. Citei até o escritor Baptista- Bastos quando ele diz que “A literatura é a sobremesa; o doce  da vida”. Portanto...caminhemos.
 
Ora é isso que eu sinto na leitura que estou a fazer de “As Bicicletas em Setembro” onde já recolhi frases que me agradam e já fiz dois sonetos que coloquei no blog. Um foi colocado hoje, O AIRES; MORREU e o outro, acompanhado de umas notas literárias, foi publicado no dia 23 de Maio p.p. com o título  " A DÚVIDA E A INDULGÊNCIA".
 
Para mim, uma grande obra é aquela que me leva atrás e que me agarra. Sinto isso nas obras do Paul Auster e agora nestas bicicletas, como igualmente senti nas outras obras de Baptista-Bastos que já li. Mas o livro tem uma lacuna; uma grande lacuna mesmo; falta-lhe a dedicatória. Normalmente Baptista-Bastos dedica as suas obras à mulher e aos filhos... “mais uma vez para a Isaura” costuma ele dizer. E desta vez "nicles". É uma questão que introduzo aqui, apenas, para referir ser uma das coisas que mais me impressionam em José Mourinho, o nosso campeão treinador de futebol do Chelsea em Inglaterra e que é a sua solidez conjugal. E que sei que Baptista-Bastos também dispõe disso...
 
O primeiro momento alto do livro é aquela frase: “a dúvida e a indulgência são luxos que não podem ser oferecidos...” que teve direito a soneto. Aprendi depois que é antolhos que se chama àquelas vendas que se colocam nos olhos dos animais ( Os cavalos eram ajaezados de veludo negro, apunham-lhes enormes antolhos...) e não antrolhos, como se dizia na minha terra, no tempo em que no campo se “engatavam” as mulas ao engenho para tirar água das noras.
 
"Tinham falta de alguma coisa, e algumas delas de tudo; porém, a maior era a falta de esperança". "Em cada mulher há um mistério por descobrir". "Há muitas coisas que se não dizem, ou só se podem dizer através do silêncio ou do olhar"." É melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado"
 
Esta última frase vale o livro. Mostrei-a à minha mulher que a aceitou na sua plenitude. O amor está aí para ser utilizado, disse-me ela. Não estou a falar de disparates e asneiras que muita gente anda por aí a fazer. Estou a falar de amor, emoções e sentimentos, estou a falar de dádiva, de entrega, de dar e receber, do envolvimento....  
 
“Como era o seu homem?”, perguntou uma. “O meu marido é um traste”, diz uma delas. “ Há anos que não tenho um contentamento, há anos”. “Como era o seu marido?” “Foi há muito tempo...” São estas as trajectórias amorosas de que se fala em “As Bicicletas em Setembro”.
 
"Jesuína sabe que na vida é preferível deixar algumas coisas por fazer; e o pior que pode acontecer a uma pessoa é não ter ninguém em quem pensar. Também sabe que o amor traz o desejo de descobrir coisas novas".
 
 
 
O BALALAICA
 
Às vezes sentava-se nos degraus da taberna...
Bebia e conversava.. a taberna já não existe!
E é pena; lá, sabiam tudo da vida moderna ...
E conversavam menos da morte essa triste.
 
As pessoas devem rir quando vão a enterrar...
No enterro o Balalaica expunha estatura enorme.
Os ombros eram descaídos para a todos lembrar
Que parecia corcunda e a mão esquerda disforme.
 
Não se lhe sabia o nome verdadeiro nem mulher,
Comia nas tabernas ou numa casa de pasto qualquer
E dava os passeios pela colina enquanto dia.
 
Dormia no que fora um armazém de ferramentas
Úteis para remover essas ossadas... cinzentas:
Ninguém sai vivo da vida, era o que ele dizia
 
Estas palavras são para si, Baptista-Bastos.
                                                                                João Bito Sousa             
                                                                                                
 
 
publicado por SOUSINHA às 20:40
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DA IMPRENSA DE HOJE.

 
 
RETIRADO DO JN 
1) Banco lesado em 10 milhões


O testemunho de uma auditora do antigo Banco Mello (hoje BCP) levantou ontem várias dúvidas aos juízes da 1.ª Vara Criminal do Porto que estão a julgar um ex-gerente, acusado de burla qualificada por ter alegadamente lesado o banco em 10 milhões de euros. Em causa estão os movimentos de uma presumível "banca paralela" às contas oficiais que terá servido para investimentos privados na bolsa e empréstimos a particulares, entre os quais o F. C. Porto.

2) Desacatos na bancada interrompem jogo

O sexto jogo dos playoffs para apuramento do campeão nacional de basquetebol esteve interrompido durante 24 minutos, já no último lanço do jogo, devido a desacatos presumivelmente provocados pelos SuperDragões. Fernando Madureira, o chefe da claque portista, foi levado pelas forças policiais e ainda se encontrava detido à hora do fecho desta edição.

Houve confrontos com a Polícia e cadeiras pelo ar. Os árbitros, entretanto, refugiaram-se nos balneários, mas não puderam furtar-se ao arremesso de objectos. Um dos juízes, António Coelho, foi atingido na cabeça com um isqueiro.

Tudo isto na presença de vários admnistradores da SAD portista, nomeadamente Pinto da Costa, Fernando Gomes e Reinaldo Teles
 
 
3) Eanes e três juízes-conselheirosdepõem a favor de Pinto da Costa

Jorge Nuno Pinto da Costa arrolou o ex-presidente da República, Ramalho Eanes e três juízes-conselheiros como testemunhas para depor no processo que colocou contra o Estado português, no Tribunal de Gondomar, em que exige uma indemnização de 50 mil euros por alegada detenção ilegal no processo Apito Dourado.

COMENTÁRIOS
 
As notícias aqui reproduzidas podiam ser direccionadas ao Benfica, ao Sporting ou a qualquer outro clube, que, garanto-lhes o meu comportamento seria exactamente igual. Entendo que as poucas vergonhas do futebol terão que ser eliminadas...
 
Assim:
 
1) Será importante saber porque razão o nome do FCPORTO está envolvido nesta matéria, porquanto, o ser privilegiado com empréstimos, se os pagou ou tenciona pagar, o que a notícia omite, está tudo bem. Porquê então a citação do nome do clube? 
 
2) Desacatos... presumivelmente provocados pelos SuperDragões. Se Fernando Madureira chefe da claque estava ainda preso à hora do fecho da edição do Jornal, se calhar terá culpas no acontecido. Estranha-se que tudo isto se tenha passado na presença de vários administradores da SAD portista, nomeadamente Pinto da Costa, Fernando Gomes e Reinaldo Teles, que ao que parece nada fizeram.
 
 
3) Entendo que o General Ramalho Eanes, que foi Presidente da Republica e vem agora testemunhar a favor do senhor Pinto da Costa, deveria explicar a sua atitude aos portugueses. Não tenho nada contra o testemunho mas acho uma atitude insólita do Senhor General Eanes.
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 09:33
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ESTOU COM A MARGEM SUL.

NÃO NOS CONHECEM...
 
Hoje fomos ofendidos por esses senhores,
Que nós fizemos eleger para que nos defendessem.
E o discurso de hoje foi, de todos, um dos piores
Pois não esperávamos que tanto nos ofendessem.
 
O Almeida Santos e o Mário Lino disseram...
Que na margem Sul aquilo era um deserto pegado
Que se dinamitassem as pontes, como já fizeram,
Ficava aquilo na zona Sul tudo desgraçado.
 
AMIGOS, não podemos tolerar esta mensagem.
E também não queremos nenhuma homenagem
Mas porra!!! A nossa postura é de homens de bem.
 
O nosso trabalho terá de ser bem reconhecido
E destes discursos nenhum alentejano pode sair ferido.
Se falaram mal de nós, é porque não nos conhecem.
 
                                                      João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:40
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"AS BICICLETAS EM SETEMBRO..." de BB

O AIRES; MORREU.
 
 
O Aires, esse cigano novo esbelto e bexigoso,
Que vestia a rigor como de ver não me lembro.
Bom corte era vulgar nesse homem perigoso
É agora actor em “ As Bicicletas em Setembro.”
 
Nesse livro de Baptista- Bastos se fala   
Da beleza perversa das relações humanas
Da morte do Aires com os sapatos de pala
Da solidão e doutras condições sacanas
 
A estória é uma parábola sobre perdedores
Que é o que nós somos afinal meus senhores
Todos estamos feridos, uns mais outros menos.
 
Mataram o AIRES  na mata de Monsanto
Era apenas o que se sabia por enquanto
E que a actuação da polícia era de somenos..
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 07:30
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FARO ANOS 60

 
Eu andei por aí nesses tempos. O ponto de encontro da malta da Escola Comercial e Liceu era no Olímpico (ou na GARDY, café) onde se jogava bilhar. O melhor bilharista de FARO era o Máximo, que era lá empregado. Entre os jogadores do Liceu o melhor era o Matias e da Escola eram o Jacinto da cortiça e o Ernesto, que foi parceiro de carteira do Cavaco Silva, com quem jogava ping pong.
Quando se entrava na sala de bilhar na primeira mesa à esquerda realizava-se ao fim da tarde uma quadrada com o Leal da Câmara, um tipo magríssimo não sei de onde, um funcionário do BESCL de Olhão e um tipo do Porto que era do Tribunal. Assisti aí a grandes jogatanas...
 
Quem aparecia por lá a jogar dominó era o Zé Luís o campeão mundial de luta livre.
 
Desse tempo do Liceu e Escola Comercial os alunos que mais se salientaram que me lembre foi o Jaime Machado do Liceu, hoje Juíz e o Herlander Estrela, Economista que foi Secretário de Estado das Finanças e Administrador do Banco de Portugal e do Montepio.  
 
O melhor ciclista de Faro desse tempo era o Inácio Ramos que correu no Ginásio de Tavira e Louletano.
 
Nessa altura, chegaram ao FARENSE vindos do Corunchense o Remígio, ponta de lança e o Armando, ponta esquerda. Penso que o Catoira também é desse tempo. O guarda redes era o Soromenho lá Escola Comercial que foi júnior com o Capitolino, o Zé Nanotas, o Carneirinho, o Zé Bento, o Zé Gonçalves, o Adanjo, o Larguito e outros.
 
Figuras típicas desse tempo eram o TECA que acompanhava muito com o filho do Coronel Sampaio,o mais novo a quem chamavam o Sampas já que o mais velho era o Sampaio guarda redes de andebol do LICEU, o melhor depois do JAIMINHO diziam, porque ainda houve outro bom que foi o Zézinho. Jogavam ainda o Virgílio, o Quaresma, o Rocha Pinto e outros. Havia ainda o Caça Brava um tipo que vendia codornizes às quatro da tarde na rua de Santo António. E havia o Cartaxo fotógrafo desportivo que tinha aí uma vitrine onde expunha os trabalhos.
 
A Rua de Santo António era transitável no sentido do jardim da doca para o Liceu.
 
O Diário Popular que trazia aos domingos os relatos de futebol dos jogos da segunda divisão chegavam a Faro às onze horas da noite e vinham no rápido que saía de Lisboa às cinco e um quarto.   
 
E Faro era assim naqueles tempos. 
 
João Brito Sousa
publicado por SOUSINHA às 06:36
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UM GRANDE HOMEM DE LOULÉ

1938 - O engenheiro Duarte Pacheco é nomeado ministro das Obras Públicas
 
 
 
 
 
 
Em 1923 forma-se em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico (I.S.T.) de Lisboa, onde se torna professor ordinário e director interino em 1926. A 10 de Agosto de 1927, torna-se seu director efectivo.
No ano de 1928, sobre a orientação de Duarte Pacheco, dá-se início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico (I.S.T.) de Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro Campus Universitário português. Nesse mesmo ano, Duarte Pacheco torna-se presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sendo mais tarde convidado para ministro do Governo, passando a ocupar a pasta de Ministro da Instrução Pública.
Mais tarde, abandona as funções ministeriais e regressa ao I.S.T., onde permanece até 1932, altura em que volta a ser convidado para o Governo, assumindo agora a pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações.
Em 1936, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao I.S.T.. No dia 1 de Janeiro de 1938 assume a presidência da Câmara Municipal de Lisboa, para, pouco tempo depois, voltar a ser nomeado Ministro das Obras Públicas e Comunicações.
Morre no Hospital da Misericórdia de Setúbal, a 16 de Novembro de 1943, na sequencia de um acidente de automóvel, ocorrido na véspera na estrada de Montemor-o-Novo, Vendas Novas, perto das instalações da Marconi.
Em 1933, o Engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, zona do Beato, ao Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros.
É autor de projectos dos "novos Bairros Sociais" de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Mandou construir a primeira autoestrada Lisboa-Vila Franca de Xira, pioneira da A1 Norte. Projectou a actual Av. de Roma, em Lisboa, da forma como aínda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário.
Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa.
ALGUMAS NOTAS- Faz-se referência aqui a uma grande figura do ALGARVE  que deixou obra feita na vida política, ele que foi um grande político. Consta que gostava de andar a altas velocidades  nas suas constantes deslocações pelo País. FORÇA VENÂNCIO, era o que dizia a ao seu motorista quando entrava  na  viatura.  Faleceu vítima da velocidade do Venâncio  na recta do Cabo. .
Outra coisa que se diz dele é que  aquando da construção do IST conseguiu colocar os vidros nas janelas do INSTITUTO  com as amostras que pedia aos fornecedores. 
Foi um político vivo e sagaz.
João Brito Sousa 
publicado por SOUSINHA às 06:00
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