“Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem ..."
BIOGRAFIA
Após ter acabado o curso na Academia Militar de Sandhurst e ter servido como oficial subalterno, de 1895 a 1899, no regimento de Hussardos n.º 4, foi correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Durante a guerra dos Boers, de quem foi prisioneiro, protagonizou uma fuga que o tornou mundialmente conhecido, e de que relatou as peripécias no seu livro De Londres a Ladysmith. Churchill entrou para a política como Conservador, tendo sido eleito deputado em 1900, mas em 1904 rompeu com o Partido devido à política social dos Conservadores.
Aderiu ao Partido Liberal e em 1906, tendo sido eleito deputado, foi convidado para o Governo, ocupando primeiro o cargo de Sub-Secretário de Estado para as Colónias, mais tarde, em 1908, a pasta de Presidente da Junta de Comércio (Board of Trade).Após as eleições de 1910 foi transferido para o Ministério do Interior, e finalmente foi nomeado, em Outubro de 1911, Primeiro Lorde do Almirantado, onde impôs uma política de reforço e modernização da Marinha de Guerra britânica.
Pediu a demissão em plena Primeira Guerra Mundial, devido ao falhanço da expedição britânica aos Dardanelos, na Turquia, de que tinha sido o principal promotor. Alistou-se no exército, e comandou um batalhão do regimento «Royal Scots Fusiliers» na frente ocidental. Regressou ao Parlamento em 1916, regressando a funções governamentais no último ano de guerra, como ministro das munições.
O MEU COMENTÁRIO:
Em meu entender, Churchill foi um génio da governação Pública, em suma, um político genial. O homem genial é aquele que tem coragem para tomar medidas drásticas; às vezes contra tudo e contra todos.
Parece-me que Churchill via mais longe do que os outros e teve a felicidade de desempenhar funções profissionais dentro daquilo que gostava, o que nem sempre acontece.
A primeira parte da frase é vulgar; mas Churchill não foi um homem vulgar, daí a segunda parte da frase, onde ele refere que nem sempre gosta que lhe ensinem. Pois é, Churchill queria estar sempre em primeiro lugar, nada de subalterno..
A inteligência de Churchill, não consentia um segundo plano para si; ele teria de estar sempre à frente e em primeiro..
Se fosse preciso, no momento certo saberia mais que os outros...
João Brito Sousa